Paramédico é preso por roubar e vender cartões de vacina contra a Covid-19 a não vacinados

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Imagem ilustrativa/Foto: Reprodução/Sejusp
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Um paramédico que trabalhava em um posto de vacinação Covid-19 em Delaware (EUA) está enfrentando acusações federais por vender cartões de vacinação roubados — mas reais — para compradores não vacinados, de acordo com denúncia criminal apresentada na terça-feira (4/1).

David Hodges, de 30 anos, foi designado para um centro de vacinação em Dover, de acordo com a denúncia, obtida pelo site "Daily Beast". No início de 2021, ele "traçou um plano para obter as carteiras de vacinação contra a Covid-19 com o objetivo de vendê-las a pessoas que optaram por não receberem a vacina", afirma a acusação.

Inicialmente, Hodges obteve o arquivo digital no site do Departamento de Saúde e Serviços Humanos de Nebraska e imprimiu em casa cartões de vacinação em branco. Mas, acrescenta, “assim que ele obteve acesso a um local de administração da vacina”, o de Dover, David simplesmente começou a roubá-los no trabalho.

Desde o início da pandemia, os EUA já registraram mais de 57 milhões de casos de Covid-19, com 828 mil mortes — os números mais altos no mundo. A vacinação encontra resistência em alguns estados. Neles, o mercado clandestino de venda de cartões vacinais floresceu.

Desde que as vacinas anticoronavírus se tornaram amplamente disponíveis nos EUA, autoridades federais já acusaram um farmacêutico, uma enfermeira de hospital do Departamento de Assuntos de Veteranos, um proprietário de bar e policiais estaduais, entre outros, por venda ou falsificação dos registros de imunização agora exigidos para voar para alguns destinos ou entrar em determinados espaços públicos e empresas.

Em um caso, uma médica aposentada de Connecticut teve sua licença suspensa depois que o estado descobriu que ela enviou formulários de isenção de vacina falsos para pessoas que procuravam evitar testes de coronavírus, máscara e outros requisitos de pandemia.

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