Justiça manda comissão analisar caso de 'discriminação por ser hétero'
Um tribunal federal do Canadá ordenou nesta semana que a Comissão Canadense de Direitos Humanos analise uma queixa de um ex-empregado de um grande banco do país que alega ter sofrido "discriminação por ser heterossexual".
Na queixa, Aaren Jagadeesh alega que o seu chefe à época lhe disse que "não havia esperança" de promoção por ele não pertencer a um "grupo de gays e bissexuais", noticiou o "National Post".
Jagadeesh afirma que o seu gerente dissera que foi por isso que jovens funcionários do sexo masculino com pouca ou nenhuma qualificação eram promovidos. O chefe recomendou, ainda, que Jagadeesh "fosse esperto e aprendesse" e recomendou que ele tentasse entrar no "grupo".
O incidente impactou negativamente "o estado mental e a auto-dignidade" de Jagadeesh, de acordo com o processo.
Inicialmente, em setembro, a comissão não levou adiante a queixa do bancário.
Aaren trabalhava como representante de serviços financeiros do Canadian Imperial Bank of Commerce, em Toronto. Ele afirma ter sido seguidas vezes preterido em processos de promoção na instituição financeira.