Juiz decide que soltar gases contra colegas não é bullying
Um juiz de Victoria (Austrália) decidiu que soltar gases contra colegas não pode ser classificado como bullying. O magistrado estava julgando um processo movido pelo engenheiro David Hignst contra o seu ex-supervisor na empresa Construction Engineering, fundada em 1953.
De acordo com David, Greg Short liberava gases repetidas vezes na sala sem janela que eles dividiam na companhia. O comportamento fazia com que o engenheiro não tivesse condições de ficar na sala, segundo consta do processo. David mudou de sala, mas, acusa ele, Greg continuou a persegui-lo e a liberar flatos no outro ambiente de trabalho várias vezes ao dia.
"Ele soltava gases atrás de mim e ia embora. Fazia isso, cinco, seis vezes por dia. Ele virava o bumbum para mim quando estava no trabalho", acusou o engenheiro, em reportagem do "Independent".
Em retaliação, David disparava desodorante na direção do ex-supervisor, chamado por ele de "Senhor Fedorento".
Em tribunal, Greg disse não se lembrar de ter soltado gases no escritório de David, mas admitiu que pode tê-lo feito uma ou duas vezes.
David pediu indenização de o equivalente a R$ 5 milhões, mas não obteve sucesso. O juiz do caso não classificou os gases como bullying ou assédio moral, mesmo que tenho sido "maliciosos".
O engenheiro disse que vai apelar à Suprema Corte.