Chinês é indiciado por homicídio após paciente morrer durante 'terapia de tapas'

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Hong Chi Xiao e Danielle Carr-Gomm (Foto: Reprodução)
Hong Chi Xiao e Danielle Carr-Gomm (Foto: Reprodução)

O chinês Hong Chi Xiao, de 56 anos, foi indiciado nesta semana por homicídio culposo após uma paciente sua morrer durante "terapia de tapas", também conhecida como paida lajin.

No controvertido tratamento de origem oritental, o paciente é submetido a fortes tapas desferidos por ele mesmo ou pelo terapeuta, especialmente em juntas e na cabeça. Adeptos afirmam que a terapia melhor a circulação sanguínea.

Xiao argumenta que paida lajin pode curar uma série de doenças, como dores crônicas, Alzheimer, falência dos rins, paralisia, câncer, bronquite e autismo. Não há qualquer base científica que sustente a argumentação. Nos seus concorridos workshops, são comuns depoimentos de "curados" pelo inusitado método terapêutico.

Danielle Carr-Gomm, de 71 anos, não resistiu à força dos golpes e acabou morrendo em sessão realizada em um hotel em Wiltshire (Inglaterra), em outubro de 2016. A investigação só terminou recentemente.

De acordo com a família de Danielle, a britânica procurou Xiao a fim de se curar de diabetes, contou reportagem do "Daily Mirror".

Livro de Xiao ensinando técnica de autocura com tapas
Livro de Xiao ensinando técnica de autocura com tapas Foto: Reprodução
Hematoma em paciente após sessão da 'terapia de tapas'
Hematoma em paciente após sessão da 'terapia de tapas' Foto: Reprodução

A polícia inglesa divulgou que o terapeuta está vivendo na Califórnia (EUA).


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