Brasil doa US$ 100 mil para vítimas de tsunami na Indonésia
O governo do Brasil vai doar US$ 100 mil, em caráter de cooperação humanitária, às vítimas do terremoto e maremoto que atingiram a província de Sulawesi Central, na Indonésia.
A iniciativa é uma resposta ao apelo internacional lançado pelo governo indonésio e pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).
A tragédia tragédia deixou mais de 2,1 mil mortos, 10 mil pessoas feridas em estado grave e 80 mil desabrigados.
No dia 28 de setembro, um terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter, seguido de tsunami, sacudiu a região central da ilha de Celebes. Quase 2 mil pessoas morreram e 5 mil ficaram desaparecidas.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que a doação será feita por meio do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), que tem auxiliado o governo indonésio a coordenar a logística da assistência às vítimas.
O anúncio oficial da contribuição brasileira ocorreu em encontro, em Brasília, do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, com os embaixadores de países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Desaparecidos
Pelo menos 70 crianças e adolescentes ainda estão desaparecidos após o terremoto e tsunami.
O número total de desaparecidos oficiais no desastre é de 680, no entanto, as autoridades estimam que cerca de 5 mil pessoas poderiam estar sob os escombros nas zonas mais afetadas, onde já terminaram os trabalhos de resgate.
As organizações não governamentais (ONGs) que atuam no local e a Comissão Nacional de Proteção da Criança na Indonésia (KPAI) advertiram lembrando a vulnerabilidade dos menores ao tráfico de pessoas, abusos sexuais e perda de bens na ausência de documentos de identidade.
De acordo com a última contagem oficial, o desastre em Celebes causou a morte de 2.103 pessoas e deixou 4.612 feridos gravemente, tornando-se a pior tragédia natural sofrida pela Indonésia desde o tsunami, que, em 2004, destruiu a província de Aceh.
*Com informações da EFE