Padre Fábio de Melo defende casamento civil gay
Na contramão de líderes religiosos que condenam o casamento gay, o padre Fábio de Melo publicou ontem uma série de tuítes em que defende o direito civil de casais homoafetivos. O sacerdote se posicionou contra a homofobia e foi apoiado pela maioria de seus 858 mil seguidores na rede social, no perfil @pefabiodemelo.
Leia também:
-Vereador de Dourados sugere colocar homossexuais numa ilha por 50 anos
Nas publicações, o padre procura esclarecer que direitos civis são competência do Estado, e não de congregações religiosas. "São situações que não nos competem. A questão só nos tocaria se viessem nos pedir o reconhecimento religioso e sacramental da união", afirmou.
Em entrevista ao jornal "O Globo" , o padre, que também é cantor, já havia se posicionado favorável à união homossexual.
Veja o que o padre publicou:
Não sou o professor Girafales, mas gostaria de fazer um apontamento. Já falei muito sobre o assunto, mas sempre volta como se fosse novidade
— Fábio de Melo (@pefabiodemelo) 12 abril 2015
A união civil entre pessoas do mesmo sexo não é uma questão religiosa. Portanto, cabe ao Estado decidir.
— Fábio de Melo (@pefabiodemelo) 12 abril 2015
O Estado decide através dos que são democraticamente eleitos por nós. São eles que propõem, votam e aprovam as leis.
— Fábio de Melo (@pefabiodemelo) 12 abril 2015
Aos líderes religiosos reserva-se o direito de estabelecerem suas regras e ensiná-las aos seus fiéis. E isto o Estado também garante.
— Fábio de Melo (@pefabiodemelo) 12 abril 2015
As igrejas não podem, por respeito ao direito de cidadania, privar as pessoas, que não optaram por uma pertença religiosa, de regularizarem
— Fábio de Melo (@pefabiodemelo) 12 abril 2015
suas necessidades civis. Se duas pessoas estabeleceram uma parceria, e querem proteger seus direitos, o Estado precisa dar o suporte legal.
— Fábio de Melo (@pefabiodemelo) 12 abril 2015
São situações que não nos competem. A questão só nos tocaria se viessem nos pedir o reconhecimento religioso e sacramental da união.
— Fábio de Melo (@pefabiodemelo) 12 abril 2015