Dieta vegetariana produz menos gases de efeito estufa
Uma alimentação vegetariana é mais sustentável para o meio ambiente e reduz as emissões de gases do efeito estufa.
Essa é a conclusão de um estudo feito por cientistas da Loma Linda University Medical Center, que também afirma que os vegetarianos podem viver mais.
O artigo foi publicado no periódico Journal of Clinical Nutrition. O estudo usou como base resultados que identificaram a alimentação como um contribuinte significativo para o aquecimento global.
Os cientistas analisaram os padrões alimentares de 73 mil participantes vegetarianos, semi-vegetarianos e de não-vegetarianos para quantificar e comparar as emissões de gases de efeito estudo e os índices de mortalidade.
A taxa de mortalidade para os não-vegetarianos era quase 20% maior do que para os vegetarianos e semi-vegetarianos.
Ou seja, mesmo aqueles que não conseguem fazer uma mudança radical na alimentação podem viver mais, além de ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
As dietas vegetarianas resultam em quase um terço a menos de emissões em comparação com as dietas não-vegetarianas.
O artigo afirma que a produção de alimentos de origem animal para consumo humano provoca emissões significativas de gases de efeito estufa.
Portanto, parar de consumir alimentos de origem animal pode ser uma ferramenta viável e eficaz para reduzir as mudanças climáticas e melhorar a saúde pública. Mesmo pequenas reduções no consumo de carne já trazem benefícios.