Delegado que investiga furto de porcos após carreta tombar já está ouvindo testemunhas

Investigação tem informações de que porcos foram esquartejados vivos

  • Fonte: Ligado na Notícia
Foto: Sidnei Bronka
Foto: Sidnei Bronka

Mais um capítulo na história do furto de porcos que ocorreu na última segunda-feira (3/6), depois que uma carreta tombou na Perimetral Norte, em Dourados, e populares saquearam a carga. Em entrevista, o delgado chefe do SIG (Setor de Investigações Gerais) do 2º DP (Distrito Policial), Lucas Albe Veppo, disse nessa quinta-feira (6/6), que representantes da empresa responsável já foram ouvidos.

Diferente do que foi comentado nas redes sociais e reafirmando a informação divulgada pela imprensa, o delegado ressaltou que em nenhum momento foi autorizado que populares levassem os porcos, tanto os vivos, quanto os mortos, que devido ao tombamento, ficaram espalhados na pista, outros até ‘fugiram’ para o meio do mato, justificando questões de saúde pública.

As imagens que circularam nas redes sociais  mostram cenas quase que de ‘selvageria’ contra os animais. Uma multidão foi até o local e arrastou porcos para dentro de carros, outros a pé .

A reportagem esteve no local e constatou que não houve sequer, por parte de alguns, preocupação com o motorista da carreta, que foi socorrido e encaminhado ao HV (Hospital da Vida) com um corte na cabeça.

Outro fato que também é apurado pelos agentes do Setor de Investigações Gerais é a de que animais teriam sido esquartejados ainda vivos, no local do acidente. Ainda em entrevista, o delegado também ressaltou que algumas pessoas já foram identificadas por meio das imagens que ‘viralizaram’, e os trabalhos de identificação continuam.

Inclusive, quem tive alguma informação pode entrar em contato pelo Disque-Denúncia do SIG do 2º Distrito Policial que é o 9 9981-9942. Para quem participou dos furtos pode responder por vários crimes como formação de bando, roubo, e atentado contra a saúde pública.


Comentários
Os comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei ou que não contenha identificação não serão publicados.