Sisfron pode fazer com que União economize R$ 4 bilhões ao ano em verbas contra o crime

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Apresentação do Sisfron ocorreu na manhã de ontem (Gerson Walber)
Apresentação do Sisfron ocorreu na manhã de ontem (Gerson Walber)

Com o funcionamento pleno do Sisfron (Sistema de Monitoramento da Fronteira), criado pelo Exército Brasileiro, o Estado pode frear os investimentos aplicados em ações para combater o crime organizado. Os cofres públicos podem reter até R$ 4 bilhões por ao ano.

O projeto piloto do sistema está em fase de desenvolvimento e aplicação na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Dourados.

Na sexta-feira (7), o CMO (Comando Militar do Oeste) reuniu instituições policiais e de segurança para dar novos detalhes do projeto. Representantes de órgãos de defesa federal, como Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, também estiveram presentes na coletiva.

Todas as forças devem atuar juntas no desenvolvimento do Sisfron. O projeto reunirá alto grau de tecnologia e, entre suas principais funções, está a de fazer levantamento de dados.

A previsão do Exército Brasileiro é de que até o ano de 2017 o sistema esteja implantado em toda a faixa de fronteira dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde, ao todo, soma-se 2.503 quilômetros. Cinco anos após esta fase o Sisfron deve operar em todo área de fronteira brasileira, que abrange 17 mil quilômetros, 570 municípios e 11 Estados.

Ainda hoje o CMO anunciou que no dia 13 de novembro haverá o lançamento do Sisfron em Dourados. Mesmo funcionando parcialmente a população deve sentir mudanças no dia-a-dia, como por exemplo, impacto na economia com geração de emprego e presença ostensiva de policiais e militares.

Como reforço para combater as ações criminosas o projeto instalará sensores de vigilância e contará também com Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants).

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