Profissionais do MS com curso superior ganham salário até quatro vezes maior

Conforme o levantamento, em MS, à medida que a escolaridade aumenta a renda também é maior

  • Diário MS

Em Mato Grosso do Sul, quanto mais o profissional estuda, maiores são as chances que ele tem de conseguir um salário melhor no mercado de trabalho. Pelo menos é o que aponta os dados do Censo 2010 divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em todo país, as mulheres vem aproveitando melhor as cadeiras ofertadas pelas universidades e aumentando seu espaço nas empresas.


Conforme o levantamento, em MS, à medida que a escolaridade aumenta a renda também é maior. Aqueles que possuem ensino superior chegam a ter um salário até quatro vezes maior do que os que não possuem instrução ou tem apenas o ensino fundamental incompleto.


Os profissionais que não foram alfabetizados ou ainda não terminaram a 8ª série, tem o salário médio de R$ 826,77 no Estado, são R$ 204,77 a mais do que um salário mínimo (R$ 622). Já aqueles que completaram o ensino fundamental e possuem o médio incompleto, tem uma renda de R$ 1.043,80.


Entre os que terminaram o ensino médio e estão cursando o ensino superior, a renda mensal chega a R$ 1.385,18. Já o ganho daqueles que passaram pela universidade, chega à média de R$ 3.297,00.


Se considerados todos os níveis de escolaridade, MS tinha 1,1 milhão de sul-mato-grossenses trabalhando em 2010, a uma renda média de R$ 1.298,57. O montante ainda está acima da média nacional, que é de R$ 1.256 e é o 6º maior do país.


MULHERES


Ainda assim, as mulheres continuam ganhando menos que os homens no Estado. Enquanto eles ganham R$ 1.496,08, as trabalhadoras ganham R$ 1.016,63 - aproximadamente 67% salário masculino.
O Censo ainda mostra que em todo Brasil, as trabalhadoras estudam mais do que os homens ocupados. Entre aqueles que possuem mais de 25 anos de idade e trabalham formalmente, a proporção de homens com ensino superior completo é de 11,5% e de mulheres é de 19,2%.
Elas são ainda as que menos deixam as cadeiras escolares, entre os jovens entre 18 e 24 anos de idade que não completam o ensino médio. A taxa de abandono era de 41% entre eles e 31,9% entre elas no Brasil.