Produtora de morangos em Deodápolis sonha com turismo rural

A família conta com o Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS para manter a produção em Mato Grosso do Sul

  • Redação com Famasul
Foto: Divulgação/Famasul
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Uma fruta saborosa, baixa em calorias e com um processo produtivo de brilhar os olhos! Mesmo não sendo tão comum o cultivo de morangos em Mato Grosso do Sul, uma propriedade em Deodápolis segue todas as orientações do Senar/MS para manter a produção diante dos desafios regionais. Com mais de 3 mil pés, a produção já é a principal fonte de renda da família, que tem sonhos a curto prazo.

Andreia Moreira é nascida no distrito de Lagoa Bonita, em Deodápolis. Mudou para o sítio onde mora com o esposo e três filhos em 2018. Uma herança do avô para a mãe, que se tornou o lar e a fonte de renda para sua família.

“Eu amo a vida no sítio. Nos mudamos para cá logo depois que meu sogro faleceu, para tentar superar o luto, e vimos com o tempo que foi a melhor escolha. Logo depois, veio a pandemia. Os meus filhos, crianças, puderam ter uma rotina que na cidade não teriam”, conta a produtora.

Andreia e o esposo, Eduardo, começam a vida no campo do zero. O marido trabalhava em lavoura, mas foi através da Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS que começou a investir no próprio sítio. O acompanhamento começou com a produção de hortaliças e, com um pedaço de terra ainda vazio, veio a sugestão.

“A técnica de campo falou que dava para plantar morango ali. Eu fiquei feliz da vida, porque sempre fui apaixonada pela fruta. Tentava cultivar em vasos e nunca conseguia. Quando plantamos o primeiro pé, a realização do meu sonho começou”, continua.

O cultivo de morangos não é comum em Mato Grosso do Sul por causa do clima, que na maior parte do ano é quente. Mas o casal insistiu e seguiu à risca as orientações da ATeG. Hoje, a propriedade cultiva 3 mil pés com o sistema semi-hidropônico. A planta é produzida em sacos chamados ‘slabs’, que recebem adubação e irrigação diária, diferentemente do sistema de hidroponia. Com disciplina, a produção se tornou a principal renda da família, que pretende expandir o negócio.

“O nosso sonho agora é tornar o sítio um destino do turismo rural. Fazendo com que as famílias possam ter a experiência da produção com o ‘colha e pague’, oferecendo um espaço para piqueniques e outras ideias. Para que o sítio e a vida no campo sejam para as pessoas, o que é para a gente”, conclui.

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