Procon Estadual fiscaliza e autua três bancos por deficiência no atendimento a consumidores
Nem a pandemia que vem trazendo cada vez mais problemas para as pessoas tem sido suficiente para as instituições bancárias prestarem serviços de maneira digna à população usuária de seus serviços. Aliás, a ocorrência cada vez maior de problemas à saúde se tornou desculpa para que os serviços piorem a cada dia. Isso foi, novamente constatado, em fiscalizações realizadas nos dias 17 e 20 do mês de maio em curso por equipes da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de estado de Direitos Humanos, Assistência Social e trabalho – Sedhast.
A ação foi realizada em relação a agência da Caixa Econômica Federal na rua 13 de maio, área central de Campo Grande, Santander da avenida Eduardo Elias Zahran e Banco do Brasil na avenida Afonso Pena 2 202 (centro). Irregularidade rotineira o excesso de demora no atendimento foi verificado nas três agências. Outra questão que surgiu com a pandemia, a formação de filas na parte externa dos bancos sem que os clientes/consumidores recebam senhas que comprovem o tempo perdido antes de entrar nas agências.
Das três instituições visitadas, a que mais apresentou problemas foi a Caixa Econômica Federal, em cuja calçada a filia se estendia por vários metros sem que houvesse distinção para prioritários e, além disso, a espera após a entrada no recinto – quando é entregue a senha – é considerada excessiva pois chega a superar uma hora e meia para senha normal e uma hora para prioritária.
A questão da demora é recorrente em todas as agências em questão, como também são comuns a elas a falta de indicativos do tempo máximo permitido para espera de atendimento, do número 151 para denúncias ao Procon Estadual, a emissão de comprovantes de atendimento em papel termossensível e a falta de funcionários que possam auxiliar liberando informações aos consumidores.