Procon Estadual detecta irregularidades e autua supermercados e unidade de loja de departamentos

  • Assessoria/ProconMS
Foto: Divulgação/ProconMS
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Em diligências realizadas por equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, em estabelecimentos comerciais tanto na área central como em diversos bairros de Campo Grande nos dias 25 e 28 de junho em curso, foram detectadas várias irregularidades no que tange a relação de consumo.

Nos locais onde se desenvolveu a ação houve constatação de irregularidades como produtos expostos à venda com prazo de validade expirado, sem informações essenciais, armazenados fora da temperatura recomendada pelo fabricante, divergência de preços, restrição de modalidades de pagamento, negativa de fracionamento de produtos de açougue ou, ainda, impróprios ao consumo por estarem com embalagens deterioradas ou amassadas entre outras irregularidades.

Nesse sentido o que mais apresentou problemas foi um supermercado localizado na rua dos Cafezais, Jardim Centro Oeste. Lá foram encontrados, fora da validade, 16 bandejas de queijo petit suisse, oito unidades de  tempero para carnes, oito embalagens de bolo gelado, noz moscada, pavê de  frutas vermelhas, pão de forma,  trigo para  quibe, biscoitos, pó para milk-shake, mortadelas e ração para cães, entre outros.

Sem informações essenciais, notadamente prazo de validade, 29 unidades de pizzas de fabricação própria, pães e doces caseiros. Impróprios por estarem com embalagens violadas ou fora da temperatura recomendada pelo fabricante, 26 unidades de peixe inteiro (pacu e pintado) sem  especificação de peso, miúdos de frango, macarrão, 16 unidades de pizzas além de  embalagens de petiscos.

Nos outros dois supermercados as infrações foram recusa de  fracionamento de alguns cortes de carne bovina a exemplo de  mocotó, rabada e pacuzinho – no do bairro Bosque de Avilan  e venda  de cigarros apenas em dinheiro, apesar das modalidades de cartões (crédito ou débito) serem  aceitas para outros produtos e,  além disso, no caixa se questionava os consumidores  a respeito de inserção de CPF na Nota Fiscal, no mercado do bairro Jardim Noroeste.

Também parte das diligências, na unidade de uma loja de departamentos localizada na rua Marechal Cândido Mariano Rondon – área  central – foram encontradas produtos sem a devida precificação e divergências nos preços fixados nas mercadorias e os cobrados  nos caixas em pelo menos 26 itens. Exemplos são, principalmente produtos femininos,  tais como as cintas “cinturita cetinete” com preços fixados de  R$ 99,99 enquanto o valor  cobrado nos caixas  era de R$ 109,99; calcinhas  love secret com preço em etiqueta de R$ 49,99 enquanto  no caixa era de R$ 46,99 e camisete microfibra em cuja etiqueta consta o  valor de R$ 29,99 sendo cobrado  R$ 31,99.

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