Identificação de vítimas da tragédia em Nova Andradina pode levar dois meses
Corpos ficaram carbonizados e passarão por exame de DNA em Campo Grande
A identificação dos corpos da maioria das vítimas da tragédia na BR-267, ocorrida às 3h de terça-feira (17), pode levar de um a dois meses, segundo o coordenador geral de Perícias do Estado, Nelson Firmino Júnior. Dos 12 mortos na colisão da Van, de Três Lagoas, com uma carreta carregada com carne, oito ficaram totalmente carbonizados e só irão ser identificados por meio de exame de DNA.
De acordo com Firmino Júnior, oito corpos foram localizados e devem ser encaminhados para o IMOL (Instituto Médico e Odontológico Legal) de Campo Grande. Peritos vão coletar material genético dos corpos e de parentes para identificá-los.
Algumas pessoas tiveram o corpo calcinado no acidente, já que a Van e a carreta pegaram fogo após a colisão. Neste caso, o fogo destruiu todo o tecido muscular e as vísceras das vítimas. “Exame de osso é difícil, no caso de queima, é extremamente difícil”, admitiu. “Houve uma queima intensa”, contou.
Mais de 24 horas após o acidente, os peritos continuam no local do acidente tentando resgatar vestígios de corpos entre as ferragens dos dois veículos envolvidos na tragédia. Somente após a conclusão dos trabalhos, os corpos serão encaminhados para o IMOL de Campo Grande.
Este é um dos motivos da divergência sobre o número de mortos na tragédia. Inicialmente, foram confirmadas 11 mortes. No entanto, ontem à tarde, foram divulgados 12 nomes.
Identificação de corpos de vítimas da tragédia pode levar dois meses
Somente três pessoas tiveram os corpos liberados para velório ontem: o motorista da carreta, Miguel Benites Meireles, 38 anos, e os comerciantes Adilson Rodrigues de Souza, 45, e Antonio Pereira Carneiro.
Em entrevista ao site Perfil News, o agente da Defesa Civil de Três Lagoas, Paulo Renato Penharbel, já foram coletados material genético das famílias de quatro pessoas em Nova Andradina: Aline Queiróz Ferreira, Maria Marlene de Andrade, Douglas Alexandre Ferreira e Rafael Moraes da Silva.
Familiares de outras quatro pessoas, Samuel Fernandes, Renato Macedo de Araújo, Fabiano Bastos Malaquias e Ching Ling, vão viajar a Campo Grande para a coleta de material para o exame de DNA.
A esposa Ching Ling, Heloísa, e o filho de seis anos (na foto) vão vir à Capital para colaborar com as investigações.
A vice-governadora Simone Tebet (PMDB) informou, por meio da assessoria de imprensa, que pediu, informalmente, agilidade na coleta do material e liberação dos corpos.
*Com informações do Campo Grande News