Esteticistas denunciam estabelecimento que aplicaria curso de bronzeamento de forma irregular em MS

  • Midia Max
Esteticistas denunciam estabelecimento que aplicaria curso de bronzeamento de forma irregular em MS

Uma profissional de estética, que preferiu não se identificar, voltou a questionar a legalidade do Sinestética (Sindicato Profissional de Esteticista e Cosmetólogos do MS), que cobraria R$ 400 para profissionais conseguirem a declaração obrigatória para obter alvará de profissional autônomo na Prefeitura. Sem o documento, ficam proibidos de trabalhar.

O Jornal Midiamax publicou a reclamação em julho deste ano. Além disso, em audiência pública nesta segunda-feira (1°), a esteticista afirmou que um dos centros de estética de Campo Grande aplicam curso pra bronzeamento artificial com duração de dois dias, quando são necessárias, pelo menos, carga horária de 1.200.

Trata-se, segundo a denunciante, do centro de estética pertencente à primeira-dama Andreia Nunes Zanelato Olarte, que também faria parte da diretoria do Sinestética. “Isso é um absurdo”, pontuou o vereador Paulo Pedra (PDT).

Segundo a profissional, a Prefeitura teria determinados estabelecimentos ‘parceiros’, que receberiam certos benefícios. Como exemplo, ela citou a cobrança da taxa, que seria menor em alguns casos, dentre outras.

Outra reclamação,  é de que o sindicato não tem carta sindical e não poderia cobrar taxa alguma. “É ilegal, imoral e desonesto com nossa classe”, disse. A criação do sindicato estaria tramitando por Brasília, segundo a atual presidente Mônica Mônica Cristina Mendes.

Sobre o curso de bronzeamento, que seria aplicado de forma ilegal, a esteticista lembrou casos em que o processo de aplicação resultou em acidentes como queimaduras nas clientes.

Prefeitura

Na época, a assessoria de imprensa da Prefeitura, afirmou que o órgão de fiscalização da categoria é o Sinestética, criado em 2013 em substituição à antiga Apecsul, sendo o poder repassado a ele.

Com relação aos alvarás de instalação, afirmou, são exigidos para todo o comércio. A Semre (Secretaria de Receita) fiscaliza a parte econômica, enquanto a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) as instalações ambientais e a Vigilância Sanitária a parte de saúde.

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