Em 10 anos, câncer de pele matou 386 pessoas no Mato Grosso do Sul
Dezembro é marcado por campanhas de combate e prevenção à doença
![Campanhas de prevenção e combate ao câncer de pele se espalham em dezembro (Foto: Divulgação/SBD)](https://www.94fmdourados.com.br/uploads/timthumb.php?src=/https://www.94fmdourados.com.br/uploads/images/news/70183/ffe44869b32f36f591384bfd88094a46.jpg&w=400&h=auto&a=c)
De 2008 a 2017, 33.339 pessoas morreram vítimas de câncer de pele no Brasil. Em Mato Grosso do Sul, o número de óbitos chegou a 386.
Os dados são do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do ministério da Saúde, e foram compilados e divulgados pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).
Neste mês é lembrado o Dezembro Laranja, campanha nacional criada em 2014 para prevenção e combate ao câncer de pele.
A SBD também revelou registros de internação entre janeiro de 2009 e setembro de 2019. No Brasil, o número foi de 394.770 internações por causa da doença, procedimentos que geraram despesa de R$ 454,6 milhões ao SUS (Sistema Único de Saúde).
Em Mato Grosso do Sul foram 6.073 internações neste período. O recorde no período foi identificado justamente neste ano, com 910 procedimentos.
Segundo dados do SIH/SUS (Sistema de Informações Hospitalares do SUS), o número de internações no Estado apresenta tendência de aumento desde 2016, quando foram registradas 496 internações - 74 a mais em relação ao ano anterior.
Em 2017 a quantidade saltou para 751; e depois para 838 no ano passado.
Segundo a SBD, o câncer de pele responde por 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. O Inca (Instituto Nacional do Câncer) registra, por ano, cerca de 180 mil novos casos.
O tipo mais comum, o câncer de pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém, seus números são altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares.
Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele.