Campanha de doação de medula óssea alcança 440 pessoas

  • Assessoria/TJ-MS
Foto: Divulgação/TJ-MS
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Terminou na quinta-feira (27), no Centro Integrado de Justiça, a campanha de cadastro de doadores de medula óssea nos prédios do Judiciário na Capital. Depois de mobilizar o Tribunal de Justiça e o Fórum, a heroína Super Dana percorreu o Cijus para incentivar a participação na campanha. Com 138 pessoas atendidas no local, foram 94 novos cadastros e 44 atualizações, finalizando o terceiro dia da campanha. No total dos três dias de mobilização, foram contabilizados 293 novos cadastros e 147 atualizações, com 440 participantes.

A mobilização faz parte da campanha desenvolvida pela justiça sul-mato-grossense de doação de medula óssea intitulada +Doador, +Amor e contou com a presença da mascote heroína do evento: a “Super Dana”.

O projeto foi idealizado pela Secretaria de Gestão de Pessoal e pela Secretaria de Comunicação do TJMS, com objetivo de despertar nas pessoas o sentimento de amor ao próximo.

Os interessados em fazer parte desta rede de amor devem ter entre 18 e 55 anos, estar em boa saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, nem neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.

A partir do cadastro, a pessoa faz parte do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e, quando for doador compatível, será imediatamente convidado para fazer a doação. E mais: a doação pode curar pelo menos 80 doenças, sendo a leucemia a mais conhecida.

O procedimento de doação é simples e totalmente gratuito para o doador, inclusive com viagens e hospedagem em outras cidades, realizado em hospital especializado, quando será retirada uma quantidade de líquido do osso da bacia ou por meio de uma filtragem do sangue. É possível voltar para casa no mesmo dia e não existem sequelas.

Conheça – Super Dana vem do nome da neta do juiz aposentado Joviano de Rezende Castro Caiado, que atuou na 4ª Vara Criminal da Capital. Aos quatro anos, Dana descobriu que tinha leucemia durante uma viagem quando conheceria a Disney.

Ao chegar em Orlando (EUA), a pequena Dana ficou internada vários dias, com febre e manchas no corpo. Sem conseguir realizar o sonho de conhecer as princesas da Disney, Dana voltou ao Brasil e permaneceu internada em um grupo de alto risco, com possibilidade de precisar fazer transplante de medula.

O caso mobilizou muitas pessoas na internet, já que a pequena brincava de ser blogueira e, em alguns de seus vídeos, explicava sobre sua doença. Hoje com cinco anos, ela faz quimioterapia para tratar a doença e vencer de vez a leucemia.

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