Campanha de combate ao feminicídio e à violência doméstica é realizada no TRT/MS

  • Assessoria/TRT-MS
Servidoras recebem folheto da Campanha (Foto: Divulgação/TRT-MS)
Servidoras recebem folheto da Campanha (Foto: Divulgação/TRT-MS)

O Subcomitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do TRT24, em parceria com o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, realizou a divulgação da campanha de combate ao feminicídio e à violência doméstica “Seu Silêncio pode matar você”, na sede do TRT/MS e no Fórum Trabalhista de Campo Grande.

A campanha foi realizada para o público interno, voltada principalmente para magistradas, servidoras, terceirizadas e estagiárias. Segundo a Chefe do Núcleo de Desenvolvimento Humano do TRT/MS, Élida Martins Taveira, a ação contou com distribuição de 250 folhetos e fixação de cartazes da campanha e a divulgação de dados sobre os índices de violência. “Fizemos a sensibilização sobre os altos índices de violência familiar no Estado, com ênfase para o aumento dos casos de feminicídio”, afirmou.

Conforme o MP/MS, a iniciativa busca sensibilizar e provocar uma reflexão junto à sociedade sobre os altos índices de violência doméstica e familiar contra mulher no Estado e no país. A ação objetiva dialogar com todos sobre a necessidade de união de esforços entre poder público e a sociedade civil, para construir uma relação de confiança entre mulher e as inúmeras rede de apoio.

Segundo dados do Monitor da Violência e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), em 2022 o estado de Mato Grosso do Sul liderou o ranking nacional com maior taxa de assassinatos de mulheres, com 8,3 mortes a cada 100 mil mulheres. Dados do Dossiê Feminicídio do MP/MS apontam que em apenas 4 meses de 2023, já foram registrados 59 casos, oito deles com vítimas fatais.

Canais de apoio:

Para buscar ajuda, ligue 127;

Em caso de risco, ligue 190;

Se precisar de apoio, em Campo Grande, procure a 72ª Promotoria de Justiça na Casa da Mulher Brasileira: 67 3318-3970 ou pelo WhatsApp: 67 99825-0096. No interior, procure a Promotoria de Justiça de sua cidade.


Comentários
Os comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei ou que não contenha identificação não serão publicados.