Pesquisa diz que há douradense disposto a gastar R$ 10 mil no Dia das Crianças
Fecomércio-MS fez levantamento de intenção de consumo em Dourados e maior parte dos entrevistados declarou gastos de R$ 51,00 a R$ 100,00
Divulgada nesta semana pela Fecomércio-MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul), pesquisa de intenção de consumo revela que há em Dourados quem esteja disposto a gastar R$ 10 mil com o Dia das Crianças. Esse valor foi assinalado por 0,63% das 264 pessoas entrevistas na cidade (pouco mais do que um indivíduo e meio), conforme o levantamento que tem margem de erro de 6%.
"Essa é uma data diferenciada, porque além da necessidade de se entender o comportamento dos pais, as escolhas e desejos das crianças também tendem a influenciarem nas decisões de compra", detalham o IFM (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), que mandou pesquisadores para as ruas da cidade de 13 a 25 de setembro.
O levantamento apurou que 58,33% dos entrevistados "possuem a intenção de presentear no dia das crianças de 2017". Brinquedos (48,70%), roupas (31,61%) e calçados (9,84%) são os itens mais propensos a serem comprados. Lojas do centro foram apontadas como destino de 85,19% dos consumidores.
"Estima-se para o dia das crianças, somente em Dourados, que haja uma movimentação de R$ 9,84 milhões", revela a Fecomércio-MS. A maior parte desse montante, R$ 6,88 milhões, deve ser destinada à compra de presentes. Outros R$ 2,96 milhões tendem a ser gastos nas comemorações.
Contudo, nem todo mundo espera dispor de dinheiro em espécie nessa ocasião. Embora a maioria, 72,22%, aponte essa forma de pagamento, 14,20% pretende recorrer ao cartão de crédito, 3,70% ao de débito e 9,88% devem mesmo é parcelar. Nesse grupo, 68,75% dos entrevistados alegaram que a intenção é dividir em até três vezes.
Embora a pesquisa revele que algum ou alguma douradense tem disposição para gastar R$ 10 mil no Dia das Crianças, essa possibilidade demonstra ser pouco provável, considerando-se a faixa de renda dos entrevistados. A maior parte das pessoas que responderam ao levantamento, 60,23%, informou receber de um a três salários mínimos (atualmente R$ 937,00) por mês. A minoria, 1,14%, declarou ter ganhos de sete a 10 salários mínimos, no máximo R$ 9.370,00.