Em Londres, Biosul participou do 32º Seminário Internacional do Açúcar da ISO
O evento, realizado anualmente pela Organização Internacional do Açúcar (International Sugar Organization – ISO), aconteceu nos dias 21 e 22 de novembro, em Londres, Inglaterra
Representada pelo Presidente do Conselho Deliberativo das Associadas, Amaury Pekelman, a Associação dos Produtores de Bioenergia Mato Grosso do Sul (Biosul) marcou presença no 32º Seminário Internacional do Açúcar da Organização Internacional do Açúcar (International Sugar Organization – ISO). O evento aconteceu nos dias 21 e 22 de novembro, em Londres, na Inglaterra.
Com o tema “Energia, preços, geopolítica e regulações complexas: oportunidades para inovação”, a conferência anual reuniu lideranças mundiais do setor sucroenergético, como representantes da China, Índia e Tailândia, para discutir os desafios do mercado internacional do alimento e tendências do setor no contexto global.Para Pekelman, a participação da entidade em conjunto com as demais associações brasileiras endossa a importância do setor sucroenergético no contexto internacional. “O Brasil como um dos maiores produtores de açúcar do mundo tem o seu papel estratégico em discussões como essas, sendo fundamental essa representatividade brasileira que contribui com um bom ambiente institucional entre os países participantes”, afirmou.Além do destaque do Brasil nas discussões, o evento foi oficialmente presidido pelo brasileiro Pedro Robério Nogueira, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL) e vice-presidente do COAGRO da Confederação Nacional da Indústria do Brasil (CNI). “Com muita satisfação recebi o honroso convite para ser o "Chairman" do Seminário Internacional. Entendo essa distinção como um reconhecimento da atuação destacada dos representantes do Brasil e de Alagoas nas relações institucionais internacionais deste setor”, declarou.Em seu discurso durante a abertura, o executivo destacou a importância do esforço de todos no desenvolvimento de projetos que reduzam o desequilíbrio ambiental. “Cujas alternativas de soluções estão na transformação e adequado processamento da cadeia do carbono presente de forma intensa nos processos de produção de açúcar ou mais precisamente do processamento agroindustrial das suas diversas matérias-primas. Vale lembrar que assim procedendo estamos ratificando o compromisso contínuo da OIA, desde seu início em 1968 em promover a cooperação internacional e a sustentabilidade na indústria do açúcar, agora ampliado para a energia e o combustível limpo e renovável inerente a esse processo”.O presidente do Sindaçúcar-AL destacou ainda que, no cenário global, a produção de açúcar desempenha um papel fundamental na economia de muitos países membros, proporcionando empregos, impulsionando o comércio internacional e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. “A indústria do açúcar, quando gerenciada de maneira responsável, pode ser um catalisador para o progresso socioeconômico e para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”, completou.
Estiveram presentes na conferência Plínio Nastari, presidente e CEO da Datagro Consultoria, Mário Campos Filho, presidente do Bioenergia Brasil e Siamig (Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais), André Rocha, presidente da Sifaeg (Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás), Renato Cunha, presidente da Novabio (Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia) e do Sindaçúcar-PE (Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Pernambuco, João Tenório, ex-senador de Alagoas, Júlio César Forte Ramos, Secretário Adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, entre outros.
Com informações do Sindaçúcar-AL.
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