Comida deve continuar cara no começo de 2022 e só desacelera no 2º semestre
A comida vai continuar subindo de preço no primeiro semestre de 2022. Um alívio deve acontecer só no segundo semestre -e isso se der tudo certo, esperam empresários do setor e economistas.
Os aumentos no primeiro semestre vão ser gerais: do pãozinho da padaria a embalados e processados vendidos nos supermercados. Isso vai acontecer por causa de encarecimento na cadeia de produção, com reajustes de grãos e carnes, energia elétrica e combustíveis.
Conforme informações do UOL, os preços só devem começar a desacelerar no fim do segundo trimestre de 2022 se forem confirmadas as expectativas de aumento da safra agrícola, de estabilização do dólar e de redução das tarifas de eletricidade com a volta das chuvas, apontam empresários e economistas.
Para eles, a atual alta dos preços de alimentos ainda é reflexo de problemas que surgiram na pandemia, como escassez de matérias-primas e desorganização da cadeia global de suprimentos, que se juntaram, no Brasil, a queda na produção agrícola, seca e valorização do dólar.
Esses fatores tendem a perder força em 2022. Por isso, esses especialistas descartam que a atual inflação de alimentos, que vem desde 2020, seja um problema que veio para ficar para sempre.