Comida deve continuar cara no começo de 2022 e só desacelera no 2º semestre

  • Redação 94 FM
Foto: EBC
Foto: EBC

A comida vai continuar subindo de preço no primeiro semestre de 2022. Um alívio deve acontecer só no segundo semestre -e isso se der tudo certo, esperam empresários do setor e economistas.

Os aumentos no primeiro semestre vão ser gerais: do pãozinho da padaria a embalados e processados vendidos nos supermercados. Isso vai acontecer por causa de encarecimento na cadeia de produção, com reajustes de grãos e carnes, energia elétrica e combustíveis.

Conforme informações do UOL, os preços só devem começar a desacelerar no fim do segundo trimestre de 2022 se forem confirmadas as expectativas de aumento da safra agrícola, de estabilização do dólar e de redução das tarifas de eletricidade com a volta das chuvas, apontam empresários e economistas.

Para eles, a atual alta dos preços de alimentos ainda é reflexo de problemas que surgiram na pandemia, como escassez de matérias-primas e desorganização da cadeia global de suprimentos, que se juntaram, no Brasil, a queda na produção agrícola, seca e valorização do dólar.

Esses fatores tendem a perder força em 2022. Por isso, esses especialistas descartam que a atual inflação de alimentos, que vem desde 2020, seja um problema que veio para ficar para sempre.

Comentários
Os comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei ou que não contenha identificação não serão publicados.