Com salário e 13º, governo do MS deve injetar R$ 348 milhões na economia do Estado
Salário de novembro corresponde a R$ 166,6 milhões, enquanto o 13º ficará em R$ 181,8 milhões
No 1º dia útil de dezembro, o governo do Estado paga o salário dos cerca de 66 mil servidores públicos estaduais, referente ao mês trabalhado de novembro. Já o décimo terceiro salário tem a previsão de ser liberado até o dia 21 de dezembro – na sexta-feira que antecede o Natal. Juntos os dois vencimentos somam mais de R$ 348 milhões referentes ao valor líquido das folhas de pagamento.
A folha do mês de novembro já está fechada e corresponde a R$ 166,6 milhões. Já a referente ao 13º salário ainda está sendo processada, mas a previsão é de R$ 181,8 milhões. Com a liberação dos pagamentos, o governo do Estado reafirma o compromisso que assumiu com os servidores públicos de quitar o 13º salário sem a necessidade de realização de empréstimos bancários.
O pagamento de salários rigorosamente em dia foi uma política adotada desde o início da atual administração. Depois de manter nos dois primeiros anos a quitação em um prazo que ia até o quinto dia útil, o Estado implantou um calendário que define o pagamento já no primeiro dia.
Para a secretária de Estado de Administração, Thiê Higuchi Viegas, essa iniciativa mostra o respeito pelo servidor ao efetuar o pagamento no 1º dia útil de cada mês, assim como o pagamento do 13º. “A valorização do servidor começa com o salário justo e o comprometimento com a data dos seus vencimentos. Desta forma cada um pode ter a segurança em saldar os compromissos e garantir a qualidade de vida dos familiares. Além disso, há, a injetação de recursos significativos na economia local”, comentou.
Economia
Com os dois vencimentos liberados no mesmo mês e a chegada das festas de fim de ano começa também o movimento no comércio. A expectativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio) é de um aumento de 7% nas vendas no Estado. Conforme o presidente da entidade, Edison Araújo, apesar da recente crise econômica na Europa, o país conseguiu passar por um período bom no comércio, principalmente com o IPI reduzido de automóveis e linha branca. “Poderia ser melhor, mas tudo isso contribuiu para que o mercado ficasse aquecido”, disse.
Para Edison Araújo este montante a ser pago pelo governo do Estado é bem vindo para o comércio e de modo geral para a economia de Mato Grosso do Sul. “Todo dinheiro novo na praça é bem vindo, principalmente a partir do dia 1º de dezembro onde há um consumo maior. É a oportunidade de reformar a casa, trocar de carro e aquelas que estão em débito com o comércio deixar as contas em dia”, comentou.
O presidente da Fecomércio também destaca o bom momento de Mato Grosso do Sul com grande desenvolvimento, mais frentes de trabalho e maior renda familiar. “A gente vive um bom momento. Desde quando o Estado conseguiu priorizar o pagamento dos servidores foi bom para eles porque sabem que vão receber em dia e bom para o próprio comércio que pode fazer planejamento em termos de estoque e promoção”, justificou