Vídeo retrata a insegurança que vivem os índios da Aldeia Bororó - Assista
Milícia constituída pelos próprios indígenas foi formada para realizar o trabalho de vigilância, prevenção e coação, criando assim um ‘juizado especial criminal indígena’
O assassinato de um jovem de 14 anos na noite do último sábado (06) por um ‘segurança’ da Aldeia Bororó, de 50 anos, evidenciou a completa insegurança indígena em Dourados. Com a ausência de patrulhamento frequente e constante, o fato retratou que a Aldeia Bororó se tornou uma terra sem lei, onde quem manda é quem age com violência e impõe autoridade.
A equipe de reportagem da 94FM recebeu um vídeo ao qual demonstra toda brutalidade e a forma como Celso Savala agia com quem ele acreditava ir contra as ‘leis da Aldeia’. O vídeo, que foi gravado dias antes de ele executar o adolescente, mostra o ‘xerife’ agredindo outra pessoa que, supostamente, teria cometido um crime.
Os moradores acreditam que a insegurança e violência que imperam na Aldeia aconteçam devido à falta de policiamento da localidade. A polícia militar, que fazia algumas rondas na região, foi proibida de ir ao local pela Funai e pelo Ministério Público, pois se trata de terras federais, portanto, é competência da Força Nacional fazer trabalho preventivo e ostensivo na região.
Em caso de crimes, a polícia civil também é acionada para tomar medidas cabíveis, entretanto, até o órgão se sente inseguro em ir à localidade. No dia da morte do jovem, a PC precisou tomar uma série de medidas preventivas, como por exemplo, o apoio de quatro viaturas da Força Nacional.
Por outro lado, a grande maioria dos crimes praticados na reserva está diretamente ligado ao alto consumo de álcool e drogas pelos próprios índios. Enquanto não há segurança nem de uma parte e nem de outra, diante dos fatos, moradores solicitam que alguma providência seja tomada.
Com informações do repórter policial Sidnei Lemos, o 'Bronka'
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