Transporte público para UFGD será redimensionado para garantir veículos com máximo de 70% de lotação

  • Assessoria/UFGD
Foto: Divulgação/UFGD
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A retomada das atividades de ensino presenciais na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) está prevista para o dia 15 de janeiro. Com isso, alguns estudantes vêm manifestando preocupação com a possibilidade de aglomeração de pessoas no transporte público que leva até a universidade.

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Buscando encontrar uma solução para a dificuldade apontada pelos estudantes, a Reitoria da UFGD agendou reunião com a empresa responsável pelo transporte público em Dourados. A reunião foi realizada no dia 27/01, com a presença de Marcelo Saccol, diretor da empresa Viação Dourados; Edson de Aragão Mattos, gerente operacional da empresa; Mariana de Souza Neto, diretora-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito de Dourados (Agetran); a representante do Diretório Central dos estudantes, Beatriz Olenski Braun; o professor Fábio Juliano Negrão, chefe de Gabinete da Reitoria; a professora Simone Ceccon, pró-reitora de Assuntos Comunitários e Estudantis, e o vice-reitor, professor Arquimedes Gasparotto Junior, que está substituindo o reitor pro tempore Lino Sanabria.

Na reunião, o empresário Marcelo Saccol apresentou dados do sistema de transporte público de Dourados. Conforme Marcelo, antes da pandemia, um terço da frota de ônibus disponibilizado pela empresa para atender à licitação da Prefeitura estava alocado para o transporte para a Cidade Universitária, onde ficam os campi da UEMS e da UFGD. Por outro lado, os passageiros que utilizam as linhas que levam à Cidade Universitária costumavam representar aproximadamente 8% dos usuários do sistema de transporte público da cidade. Ainda de acordo com Marcelo, em média, cada ônibus disponibilizado para a linha Cidade Universitária transportava 60 passageiros.

Após a explanação da empresa, os representantes da UFGD argumentaram que o transporte até a Cidade Universitária precisa ser reavaliado, devido às medidas de biossegurança necessárias neste momento de combate ao coronavírus, e que o número de ônibus oferecido antes da pandemia não é suficiente para garantir o transporte seguro dos estudantes neste momento. Em nome do DCE, Beatriz requisitou que a empresa disponibilizasse mais ônibus para a comunidade acadêmica, em especial nos horários de maior fluxo.

Em resposta aos pedidos da comunidade acadêmica, a Viação Dourados apresentou uma proposta de adaptação das linhas e pontos, para viabilizar que os ônibus trabalhem com, no máximo, 70% da capacidade de lotação de passageiros. A proposta foi encaminhada à Agetran que, por sua vez, enviou ofício à Reitoria e ao Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFGD) no dia 1º de fevereiro. No mesmo dia, a proposta foi avaliada pelo DCE e pela Reitoria, e considerada adequada à demanda.

A partir do dia 15 de fevereiro, os ônibus da linha universitária não aceitarão a entrada de passageiros além da quantidade máxima, que será calculada em 70% da lotação de cada veículo. Além disso, na Cidade Universitária haverá apenas um ponto funcionando, onde os passageiros deverão formar fila. Neste ponto da Cidade Universitária haverá um funcionário da UFGD colaborando na fiscalização, para que não haja superlotação nos ônibus, e vistoriando se todos usuários do transporte público estão usando máscaras. Com relação aos horários, haverá aumento do número de veículos nos horários de pico.

Caberá aos usuários do transporte público adotar o uso de máscara cobrindo boca e nariz, respeitar o limite de 70% de lotação, e adaptar seus horários para evitar situações em que o ônibus esteja lotado. A empresa também solicita que os passageiros utilizem do aplicativo de celular CittaMobi, onde é possível pesquisar quais linhas de ônibus podem transportar o passageiro ao local onde precisa ir, e acompanhar em tempo real os ônibus que estão transitando na cidade.

Após duas semanas de atividades presenciais, os representantes da Reitoria e do DCE farão nova reunião para avaliar os resultados da adequação do transporte público. Caso as mudanças não resultem em atendimento satisfatório da comunidade acadêmica, nova proposta será enviada para a empresa Medianeira, que se mostrou solícita para atender aos pedidos da UFGD.



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