Trabalhadores em Educação de Dourados podem entrar em greve
Além do reajuste salarial, também há outras propostas em negociação
O Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação esclarece aos pais e responsáveis os motivos por ter aprovado um indicativo de greve para Rede Municipal e Estadual de Dourados, decidido em assembleia no dia 21 de maio. Desde o início de 2014 o Simted e o Governo Municipal estão em Negociação Salarial.
Na assembleia realizada no dia 30 de abril, havia sido aprovada a proposta do ofício encaminhado pela Prefeitura Municipal que propunha o índice de 8,32% para reajustar o salário base servidor do magistério público municipal, conforme piso nacional. De acordo com o ofício em dezembro de 2014 haveria a incorporação de 20% do adicional de incentivo ao magistério.
Entretanto, após essa data, o governo municipal declarou a impossibilidade de efetivar o reajuste salarial, recuando da proposta que havia feito aos Trabalhadores em Educação. O Sindicato, como representante da categoria, preza por uma educação de qualidade, porém, para isso é necessário que haja investimentos no educador.
Por isso o indicativo de greve foi estabelecido, já que falta investimento da educação pública do nosso município.O Simted de Dourados está aberto para negociações a fim de decidir o andamento do processo, basta o Governo apresentar proposta para análise.
Além do reajuste salarial, também há outras propostas em negociação. Entre as prioridades destacadas pelos Trabalhadores em Educação em assembleia, estão O cumprimento da negociação estabelecida em 2014 oficio 094/SEMED; Publicação imediata da Lei referente ao piso 20 horas; Cumprimento do prazo estabelecido junto a PGM para inclusão do Administrativo; Reajuste imediato do valor do Piso Nacional 8,32% e 6,15% do Administrativo; Posicionamento contrário a terceirização de trabalhadores na educação; Definição da Proposta relativa a Lei de Responsabilidade Fiscal.
De acordo o Presidente do Simted, João Azevedo, “O que está em jogo é o sagrado reajuste salarial dos trabalhadores em educação, isso não se mexe, não há como aceitar essa situação. O governo municipal deve procurar uma saída política/administrativa de imediato”, diz ele.