Servidores da saúde denunciam atraso de salários e falta de materiais na UPA e Hospital da Vida

A Funsaud informou que está aguardando a liberação do orçamento de 2018 para então, realizar o pagamento.

  • Karol Chicoski
Manifestação realizada no dia 11 de dezembro para protestar a falta de pagamento (Foto: Eliel Oliveira)
Manifestação realizada no dia 11 de dezembro para protestar a falta de pagamento (Foto: Eliel Oliveira)

Os servidores da Funsaud (Fundação dos Serviços de Saúde de Dourados) que prestam serviços na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e no HV (Hospital da Vida) reclamam do atraso do salário referente ao mês de dezembro, que deveria ser pago ontem. Para piorar, os trabalhadores receberam um comunicado, informando que devido ao retorno do recesso da prefeitura ontem (8) - que durou 18 dias, não será possível efetuar o pagamento em dia. 

A Funsaud informou ainda que está aguardando a liberação do orçamento de 2018 para então, realizar o pagamento.

Além do atraso salarial, os funcionários reclamam da falta de materiais nas unidades, como por exemplo, soro, que muitas vezes não tem para atender os pacientes.

Conforme uma funcionária que preferiu não ser identificada, a prefeitura sabe da situação, mas não toma providências e nem dá satisfação. 

Outra informação que chegou até a reportagem da 94FM é de que os médicos que trabalham para a Fundação, tanto na UPA como no HV, estão sem receber desde outubro.

Hoje, será realizada uma reunião com os funcionários e com a Funsaud para discutir o assunto. Os servidores falaram ainda sobre uma possível greve caso o problema não seja resolvido.

Prefeitura de Dourados atrasa pagamento do salário dos educadores

Conforme informações dos educadores municipais, a Prefeitura de Dourados ainda não efetuou o pagamento de dezembro e muitos contratados não receberam sequer o 13° salário, que deveria ser quitado no dia 20 do mês anterior.

Ontem, 5º dia útil, deveria ser feito o pagamento aos professores referente ao mês de dezembro, mas até a publicação desta reportagem, não havia sido efetuado, o que gerou revolta e indignação dos profissionais.

Em 2017, a história se repetiu, praticamente durante todo o ano, gerando diversas manifestações dos educadores. O último protesto ocorreu em dezembro, na Praça Antônio João com os profissionais da rede municipal de Educação de Dourados, onde teve a presença de aproximadamente 150 pessoas que reclamam da falta de pagamento do 13º. 



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