Quedas de árvores ocorrem mesmo após R$ 636 mil gastos com manejo preventivo
Trecho da Avenida Marcelino Pires foi parcialmente interditado na sexta-feira após queda de árvore entre as ruas Mato Grosso e Ediberto Celestino de Oliveira
A chuva que caiu sobre Dourados durante a semana passada voltou a provocar transtornos com quedas de árvores e a Avenida Marcelino Pires foi parcialmente interditada entre as ruas Mato Grosso e Ediberto Celestino de Oliveira na manhã de sexta-feira (3).
Essa situação persiste na cidade mesmo após a prefeitura ter feito contratação emergencial de R$ 636 mil para empresa terceirizada executar o manejo preventivo de árvores com risco de queda, em decorrência das fortes chuvas que atingiram o município no fim de 2021.
O Contrato nº 025/2022/DL/PMD, formalizado por meio da Dispensa de Licitação nº 054/2021, previa que a Ansu Construtora LTDA – ME, executasse serviço ao longo de 180 dias pelo valor global de R$ 636.000,00. O portal da transparência detalha que esse montante já foi empenhado, liquidado e pago.
Os trabalhos começaram em 15 de março de 2022 e no dia 17 daquele mesmo mês, por meio da Portaria 02/2022/IMAM, o Instituto do Meio Ambiente de Dourados indicou as localizações de 59 árvores identificadas pelo Departamento de Arborização e de Educação Ambiental, através de vistorias in loco, que devem ser suprimidas devido às condições fitossanitárias.
Posteriormente, no Diário Oficial do Município de 1º de abril do ano passado, o Imam publicou nova portaria com mais 84 árvores que deveriam ser suprimidas de passeios públicos e canteiros centrais em diversos bairros da cidade.
Na Portaria 03/2022/IMAM, o diretor-presidente do instituto, Wolmer Sitadini Campagnoli, citou Relatório Final do Plano Diretor de Arborização Urbana, publicado na edição suplementar do Diário Oficial do Município de 27 de setembro de 2021, segundo o qual é necessária a remoção com replantio de 456 árvores e tocos em Dourados.