Profissionais negam qualquer envolvimento com exame falso de HIV
Os profissionais apontados por Jeferson Porto da Silva como responsáveis pelo exame falso de HIV, comprovam que não há veracidade nas informações apresentadas pelo acusado de pedof...
Além das acusações de pedofilia, favorecimento de prostituição e possível estupro de vulnerável, Jeferson Porto Silva, 33 anos, servidor público municipal, também responderá por falsificação de documentos. Nayara Maran e José Prado Mansor, profissionais que foram citados no exame falso apresentado pelo servidor às vítimas, procuraram a reportagem da 94FM para ratificar a falsidade do documento envolvendo seus nomes.
Segundo José Prado Mansor, proprietário do Centro de Análises Clínicas Dr J.P. Mansor, “o acusado fez uma montagem ‘mal feita’ utilizando logomarca e papel timbrado de sua empresa”. Para o profissional, o caso envolvendo o nome do laboratório é constrangedor, pois o mesmo está no mercado douradense há anos, sem ter nada que desabone a credibilidade dos serviços oferecidos.
Já para a biomédica Nayara Maran, o próprio exame apresentado por Jeferson já indica a falsidade. “Existe um protocolo para a emissão dos documentos de que, os exames de HIV são impressos em única via e nunca impressos junto ao hemograma, como ele fez”.
Outro fato que evidencia a veracidade das informações fornecidas pelos profissionais é que Nayara, em 2010, rescindiu o contrato e qualquer vínculo empregatício com o laboratório por ter assumido cargo em concurso público. Jeferson indicava que Nayara havia assinado o referido exame em 2013.
“É um transtorno, uma dor de cabeça. Não admitimos a desonra com nossos nomes. Vamos entrar com representação contra ele e preencher um boletim de ocorrência”, finalizou Mansor.
Entenda o caso:
Jeferson Porto Silva, 33 anos, foi preso na manhã deste domingo (19) em sua residência, na W-6, no Jardim Água Boa, acusado de pedofilia, favorecimento de prostituição e possível estupro de vulnerável. O mandato expedido pelo Juiz César de Souza Lima foi cumprido após a denúncia de uma mãe que teria encontrado mensagens do filho, de 15 anos, com o acusado.
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