Prefeitura diz que avalia pedido de donos de bares para flexibilizar decreto
Pelo decreto em vigor, bares podem ficar abertos até às 18h e depois desse horário funcionam apenas no sistema delivery
A Prefeitura de Dourados divulgou nesta terça-feira (23) ter recebido representantes de bares para discutir a flexibilização de medidas do decreto de prevenção à Covid-19 quanto ao horário de funcionamento desses estabelecimentos.
O grupo conversou nesta manhã com o secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica, Henrique Sartori de Almeida Prado, e o com secretário de Planejamento, Romualdo Diniz Salgado Júnior, que assumiram compromisso de discutir o pleito junto ao Comitê de Gerenciamento de Crise da pandemia.
“A categoria pede o tratamento igualitário para que tenham as mesmas autorizações de restaurantes e lanchonetes”, informou a administração municipal, mencionando o apelo do empresário Adilson Freitas Santafé, segundo quem a situação atual é de desespero.
“Estamos sofrendo muito, perdendo toda nossa renda, entendemos a necessidade de seguir as medidas sanitárias de segurança, mas precisamos trabalhar. Com 50% da capacidade, máscara, disponibilizando álcool em gel, mas que possamos fechar às 22h, e não às 18h como está atualmente”, afirmou.
Pelo decreto em vigor, bares podem ficar abertos até às 18h e depois desse horário funcionam apenas no sistema delivery.
No entanto, as limitações têm causado prejuízo. “Ninguém compra no bar pra levar pra casa, as pessoas buscam conveniência, quem vai até o bar vai porque quer consumir no local. Assim como ninguém joga sinuca antes das 6 da tarde”, pontuou o empresário Venilton Cesar da Silva, também presente à reunião de hoje.
No encontro, o secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica garantiu que levará a demanda até o Comitê de Gerenciamento de Crise do Coronavírus, para que a proposta seja avaliada.
“Não queremos prejudicar os empresários, principalmente os pequenos, precisamos encontrar um equilíbrio sem colocar vidas em risco”, assegurou.
Já o titular da Secretaria de Planejamento lembrou ser fundamental saber as necessidades do grupo para buscar formas de auxílio. “Queremos equalizar para que não haja prejuízos nem para o comércio, nem para saúde coletiva”, disse.