Por medo e revolta, douradenses se preocupam com situação de indígena morador de rua

População quer saber: "De quem é a responsabilidade por esta situação?

  • Karina Veríssimo
Por medo e revolta, douradenses se preocupam com situação de indígena morador de rua

Empresários e moradores do centro de Dourados e imediações estão preocupados com a situação de um morador de rua indígena. O homem passa o dia e a noite na rua, tomando sol e chuva, em completa situação precária de higiene, assediando mulheres e fazendo as necessidades fisiológicas na rua, sem o menor pudor.

De acordo com informação de um comerciante que pediu para não ser identificado, vários órgãos competentes foram procurados, mas ninguém se responsabiliza pelo caso e o jogo de “empurra empurra” faz com que a situação não seja resolvida.

Segundo o empresário, “a Missão Evangélica Caiuá foi acionada e disse que o problema é da Funai; que disse que é problema é da saúde indígena do polo de Dourados; que já jogou a reponsabilidade para a prefeitura municipal”. Enquanto isso, o morador de rua continua na mesma situação...

“Somos cristão e temos o sentimento de revolta em ver um ser humano nestas condições degradantes. Ao mesmo tempo, temos medo, pois já vimos situação em que ele assedia as mulheres e pode ser violento, quando ninguém estiver por perto”, relatou o empresário que denunciou, inclusive, que há “pessoas tentando resolver o problema de outra forma”.

O denunciante indagou, finalmente, “de quem é a responsabilidade? Será preciso acontecer algo grave com a vida deste homem ou de alguma mulher para que o responsável apareça?”.

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