Pai desesperado publica vídeo com cenas chocantes sobre sofrimento do filho
Cuidado! Vídeo com cenas fortes e chocantes
O desespero ao ver o sofrimento do filho comove a quem conversa com Aparecido Galan. O pai, divorciado e que faz ‘bicos’ como pedreiro, precisou abandonar o emprego formal para cuidar de Sidnei Galan, seu filho caçula de 21 anos. Já sem saber a quem pedir ajuda, ele postou um vídeo com cenas fortes e chocantes mostrando toda a situação enfrentada pela família.
As escaras, feridas causadas por longos períodos na mesma posição, se formaram e deixaram os músculos e os ossos do jovem expostos. “Eu não sou médico, não sou enfermeiro e nem profissional da saúde. Sou um pai que não sabe mais o que fazer e estou pedindo ajuda”, disse Aparecido à reportagem da 94FM.
De acordo com Galan, Sidnei passou por cirurgia no fêmur da perna direita no Hospital da Vida, mas o fêmur continua quebrado. Como se não bastasse, a perna esquerda também apresenta problemas graves. “O fêmur está apodrecendo e ninguém faz nada. Ele vai ao hospital, os médicos olham e não tomam nenhuma providência. No Hospital da Vida, Hospital universitário e UPA, parece que eles esperam acontecer o pior para que saiam do conforto e atendam meu filho”, relatou o pai.
- “Só passam antibióticos, mas não internam para tratar as feridas. Estou desesperado”.
Sem poder contar com a saúde pública de Dourados, Aparecido procurou a intercessão do Ministério Público, mas ainda aguarda solução. Sidnei está em decúbito na cama, pois, com a gravidade das feridas, não consegue nem ficar na cadeira de rodas, nem usar fraldas geriátricas para não abafar e nem passar por cima do local das escaras.
- “Hoje a única ajuda que eu tenho é da mídia para ver se alguém olha por nós e nos ajuda”, disse Aparecido.
Por causa do abandono do emprego para cuidar do filho, a família passa por dificuldades financeiras. “Toda e qualquer ajuda é bem vinda”, falou. A família é residente na Rua João Borges, nº 450, no bairro João Paulo II, em Dourados. Os telefones para contato são: 3424-1986 e 9693-3940.
Caso
Há três anos, Sidnei estava em uma festa quando percebeu que um amigo havia se envolvido em uma briga. Na tentativa de retirar o colega, acabou levando um tiro na coluna que o deixou paraplégico.