Mensagem via WhatsApp teria motivado ação do Gaeco na Prefeitura de Dourados
Uma possível mensagem via WhatsApp teria sido enviada pela Secretária Municipal de Educação, Denize Portollan de Moura Martins.
Na manhã desta quarta-feira (7) aconteceu uma reunião na Câmara Municipal para discutir diversos assuntos, entre eles, uma possível mensagem via WhatsApp enviada pela Secretária Municipal de Educação, Denize Portollan de Moura Martins onde dizia que ela iria fazer os contratos dos professores no último fim de semana.
Segundo informações repassadas com exclusividade à reportagem da 94FM, a secretária teria relatado que um documento havia sido enviado pelo promotor Eteocles Brito Mendonça Dias Junior, com essa possível fala dela via WhatsApp. A informação que chegou à reportagem é de que Denise teria negado a acusação, que ela não enviou a mensagem.
Diante disso, a secretária acredita que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) realizou a ação "Volta às Aulas" na segunda-feira (5) na prefeitura por causa dessa suposta mensagem. Conforme foi informado à reportagem da 94FM, ela acredita que eles foram na segunda para apreender esses contratos, porém, não existiam.
Denise ainda teria falado que desde o ano passado o Ministério Público Estadual teria interferido na Secretaria de Educação, que por determinação do próprio MPE, já foram convocados 310 professores em janeiro, e em agosto mais 194, e que agora serão mais 53.
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Ela ainda teria dito que o fizeram o Processo Seletivo e por duas vezes foi indeferido pela Justiça.
Inclusive, existe a informação de que Denise tinha uma reunião marcada ontem a juíza responsável pelo caso, para saber, justamente qual rumo tomar, mas, como o Gaeco fez a operação na segunda na Semed, o encontro não pode ocorrer.
O MPE ainda não se manifestou para falar o que foi encontrado
Operação do Gaeco
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu na manhã de segunda-feira (5), mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Dourados, no setor de Recursos Humanos (RH) e na Secretária Municipal de Educação.
A Investigação foi conduzida pela 16ª Promotoria de Justiça de Dourados, onde apura a contratação ilegal de professores temporários para a rede municipal de ensino da cidade em prejuízo de professores já aprovados em concurso público.