Inaugurada há quase 5 meses praça do Jardim Canaã III permanece fechada

Entregue em maio o local não pode ser usado por conta de uma série de irregularidades na obra

A praça José Guerreiro – Velho Tatau, do Jardim Canaã III, inaugurada no fim de maio com a presença do Governador André Puccinelli, ainda não está aberta ao público. A obra tem uma série de irregularidades que até agora não foram solucionadas e impedem os moradores de usufruírem do espaço de lazer. Uma delas diz respeito a um dos itens mais importantes e garantidos em lei que é a acessibilidade. A mureta construída em volta da quadra, por exemplo, impede a entrada de cadeirantes.

Segundo a população também falta iluminação, o que impediria qualquer atividade ao anoitecer . O parquinho é outro problema, a saída do tobogã está na frente de outro brinquedo com barras de ferro.

Morador do bairro, Mario Marcos Silva Barrios lembrou que no dia da inauguração muito se falou a respeito dos benefícios da obra e de como era um presente que se tornaria cartão postal do Canaã III. "Todo o discurso e até agora ninguém pode usufruir desse espaço", desabafou.

Barrios lembrou ainda da promessa feita pelo prefeito Murilo Zauith, através dos veículos de comunicação de Dourados, quanto a pavimentação asfáltica. Em matéria do dia 19 de julho a assessoria da administração municipal divulgou matéria dizendo que dos R$ 116 milhões garantidos para investimentos neste ano, R$ 32 milhões são para asfalto novo. "Muitos de vocês irão passar as festas de fim de ano com as máquinas fazendo o chão tremer em frente de suas casas", afirmou o prefeito aos representantes comunitários....Vamos informar para a população a cada licitação aberta, a cada passo dessas obras", continuou Murilo.

“Se já estamos em outubro e ele inaugurou uma praça que ninguém pode usar e minha rua Antonio Luiz Marra nem ta asfaltada, o que seria melhor para os moradores a praça ou o asfalto?”, questiona o morador.

Imagem da rua Antonio Luiz Marra, no Jardim Canaã III (Foto: Arquivo pessoal)

Segundo a prefeitura, a administração municipal não tem obrigação pelo local, e informou através de sua assessoria de imprensa que “a obra é de responsabilidade do governo do Estado, que licitou e contratou a empresa que construiu. A prefeitura apenas cedeu o terreno.”