HU-UFGD receberá dois residentes em terapia médica intensiva

É a primeira vez que esta especialidade é oferecida como residência no hospital

  • Assessoria/Ebserh
Os profissionais, que foram aprovados através de processo seletivo, iniciarão as atividades no início de julho (Foto: Divulgação/HU-UFGD)
Os profissionais, que foram aprovados através de processo seletivo, iniciarão as atividades no início de julho (Foto: Divulgação/HU-UFGD)

No dia 28 de maio, médicos participaram do Processo Seletivo do Programa de Residência Médica em Medicina Intensiva do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), filiado à Ebserh

No total, foram 26 inscritos, sendo que 15 estiveram presentes para realização da prova para duas vagas da residência em medicina intensiva.  No dia 07 de junho saiu o resultado definitivo dos aprovados.

 “Quando eu soube da notícia da minha aprovação, fiquei muito feliz porque era o que eu realmente queria fazer como especialidade.  Sou muito grato a Deus, aos meus familiares e amigos que fazem parte também dessa aprovação, Na época da pandemia trabalhei com pessoas maravilhosas que me apresentaram a medicina intensiva e desde lá eu soube que queria ser intensivista. Estou ansiosa para começar a residência e as minhas expectativas são as melhores. Quero muito aprender com meus colegas e professores”, conta Luiz Fernando Billalva Marques, um dos aprovados.

Essa é uma das especialidades mais valorizadas no mercado, principalmente por causa da pandemia da Covid-19. A especialidade tem como principal objetivo melhorar o atendimento desses pacientes críticos. O médico que atua como intensivista é bastante requisitado devido à sua atuação diferenciada nesses ambientes críticos. Além disso, atende crianças, adultos e idosos que passaram por procedimentos complexos e correm risco de morte.

“O programa de residência médica em terapia intensiva que iniciará em julho, tem a duração de três anos e visa especializar e capacitar médicos na área de terapia intensiva. A ausência de médicos especialista para atuar em Unidade de Terapia Intensiva foi evidenciada na pandemia pelo COVID-19. O HU-UFGD, como centro de formação acadêmica, e tem o ensino como vocação, vê com entusiasmo a abertura de mais um programa de residência médica que vem para fortalecer o ensino, pesquisa, extensão universitária e ao SUS contribuindo no processo de educação e ordenação de profissional para o SUS e pelo SUS. Sem dúvida com a oferta de mais um programa de especialização médica, além de uma boa formação. O hospital busca ações em defesa da qualificação, e formação médica, além de assegurar melhor atendimento à população respeitando a cultura e o meio em que a população está inserida. Atualmente em torno de 40% dos egressos em medicina conquistam uma vaga em programa de residência médica, que é a melhor forma e a melhor maneira de um estudante completar sua formação. Ressalto que o programa de residência é reconhecido e tem sua estrutura curricular alinhadas às Normas do CNRM (Conselho Nacional de Residência Médica) e Ministério da Educação –MEC. É com muita alegria que recebemos os novos residentes e a abertura de mais um programa residência promove o crescimento da Instituição e reforça nosso compromisso com a educação e o ensino, afirma do Dr. Paulo Serra Baruki, Coordenador- Geral da Coreme.

Em 1º de julho, os residentes iniciarão suas atividades no HU-UFGD.

Rede Ebserh

O HU-UFGD é um hospital de ensino. Desde setembro de 2013, está vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ligada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Essas unidades hospitalares, que pertencem a universidades federais, têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.

Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde das regiões em que os hospitais estão inseridos, mas se destacam pela excelência e vocação nos procedimentos de média e alta complexidades.


Comentários
Os comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei ou que não contenha identificação não serão publicados.