Geraldo pede, mas Délia recusa ser sua vice
A vereadora Délia Razuk, que está prestes a se filiar ao PR (Partido Republicano) com o objetivo de concorrer à Prefeitura de Dourados em 2016, descartou a possibilidade de disputar o pleito na condição de vice do deputado federal Geraldo Resende (PMDB). Ela garantiu isso com todas as letras em entrevista publicada na terça-feira (17) pelo Jornal O Progresso.
Embora Geraldo utilize-se da imprensa local constantemente para pedir que Délia seja sua vice numa chapa para 2016, a vereadora rejeita essa possibilidade. “Não estou tratando e nunca tratei dessa possibilidade de servir de escada para ninguém, de forma que a decisão do meu grupo político de encabeçar chapa majoritária no ano que vem está mais fortalecida do que nunca”, ressaltou.
Prestes a assinar filiação ao PR, a vereadora deixará justamente o PMDB de Geraldo. “Não faço isso agora [filiar-se ao PR] para não correr o risco de sofrer mais um prejuízo dentro do PMDB, legenda que já me causou tanto desgaste e decepções, porque sei que ao deixar o partido fora da janela de transferência correrei o risco de perder o mandato”, informou.
Nas mais recentes pesquisas de intenção de votos para a Prefeitura de Dourados, Délia Razuk tem sido sempre apontada como uma das mais lembradas, atrás apenas do radialista ex-deputado federal Marçal Filho (PSDB), que lidera as consultas públicas (relembre aqui).
Um dos motivos apontados por Délia para refutar a possibilidade de compor com Geraldo Resende é justamente o fato de ele ser o único deputado federal que representa Dourados atualmente. “A cidade precisa de deputados federais capazes de garantir recursos em Brasília para projetos importantes, sobretudo agora que temos apenas um parlamentar com essa nobre missão”, avalia.
“Um dos primeiros atos quando fui empossada prefeita de Dourados foi assinar ordens de serviço para todas as obras garantidas por emendas parlamentares dos deputados federais Geraldo Resende e Marçal Filho e que estavam engavetadas na prefeitura por questões políticas”, acrescentou na entrevista ao Jornal O Progresso.