Falta de vagas escolares em Dourados motiva segundo mutirão da Defensoria
Mutirão de atendimento e judicialização dos casos relacionados as vagas escolares será dia 25, das 7h às 17h, na sede da Coordenadoria Criminal de Dourados
Dourados terá um mutirão de atendimento e judicialização dos casos relacionados as vagas escolares no próximo dia 25, último sábado de fevereiro. Promovido pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, será realizado das 7h às 17h, na sede da Coordenadoria Criminal da comarca.
Os trabalhos serão coordenados pelo defensor público Bruno Bertoli Grassani, titular da 1ª Defensoria Pública da Infância e Juventude de Dourados, designado Coordenador da Coordenadoria Criminal da 4ª Regional.
Essa designação consta na Portaria “D” DPGE n. 116/2023, de 14 de fevereiro de 2023, expedida pelo defensor Público-Geral do Estado, em exercício, Anderson Chadid Warpechowski, na edição desta quinta-feira (16) do Diário Oficial do Estado. Ele também designou cinco servidores para funções de atendimento e assessoramento durante o mutirão.
No fim de semana passado, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul atendeu aproximadamente 50 famílias que precisam de uma vaga em escola para a filha ou filho. A demanda foi tão grande que motivou a nova agenda para o próximo dia 25.
A falta de vagas escolares motivou a divulgação de vídeos em redes sociais na quarta-feira (15), terceiro dia de aulas no ano letivo de 2023 na Rede Municipal de Ensino de Dourados, pelo prefeito Alan Guedes (PP) e pela secretária municipal de Educação, Ana Paula Benitez Fernandes.
Nas publicações, eles tentaram tranquilizar os pais e responsáveis a respeito das designações dos alunos que ainda não conseguiram vagas. “A Semed (Secretaria Municipal de Educação) continua efetuando as designações dos alunos por meio da Central de Matrículas. Os números para contato das vagas ainda não designadas são (67) 99689-3056 e (67) 98163-0661. Os atendimentos são exclusivamente pelo WhatsApp”, informou a prefeitura.
Nessa mesma publicação institucional, o mandatário informou que as crianças de educação infantil são designadas para as escolinhas conveniadas só quando não há mais vaga da Rede Municipal de Ensino.
“Nós contratamos 3.000 vagas da rede privada, mas só mandamos quando não temos mais essa vaga na rede pública”, alegou.
A 94FM apurou no portal da transparência do município que essas 3 mil vagas conveniadas custaram R$ 13.860.000,00 para os cofres públicos, valor homologado no Processo de Chamada Pública n°002/2022/SEMED, aberto visando credenciamento de escolas, entidades, associações e/ou instituições particulares de ensino, visando oferecer vagas para a educação infantil, para o ano letivo de 2023.