Em virtude de complicações de um câncer, Ari Artuzi morre no Hospital Evangélico

Conforme apurou a reportagem o ex-prefeito de Dourados veio a óbito às 22h30 desta sexta-feira (23)

  • Alexandre Duarte

Morreu na noite desta sexta-feira (23), no Hospital Evangélico, em Dourados, o ex-prefeito Ari Artuzi. Ele veio a óbito por volta das 22h30, em virtude de complicações de um câncer no intestino. Ele estava internado desde a semana passada, em estado grave.

Artuzi teve o câncer diagnosticado em 2011 e desde então lutava contra a doença. Meses após descobrir o problema passou por uma cirurgia, na qual foi retirada parte do intestino grosso. Com o ressurgimento do câncer, o processo precisou ser repetido meses depois.

O ex-prefeito inicialmente, realizava o tratamento em Campo Grande, onde era submetido à sessões de quimioterapia e radioterapia.

Carreira política

Nascido em 14 de maio de 1963, no município de São Valentim-RS, Artuzi se mudou para Dourados em 1992 e desde então começou a militar na política. Foi eleito vereador em 2000, dois anos mais tarde, em 2002, garantiu uma vaga na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul pelo, PNM (Partido da Mobilização Nacional), sendo reeleito em 2006 pelo PMDB, e uma votação massiva.

Seu maior triunfo político ocorreu em 2008, quando contrariando as expectativas, derrotou Murilo Zauith nas urnas e se tornou prefeito da segunda maior cidade do estado.

Poucos meses após assumir o mandato como prefeito, a Operação Owari, da PF (Polícia Federal), desarticulou uma rede de corrupção na prefeitura de Dourados e diversos funcionários do executivo, como assessores e secretários foram presos.

Mais tarde, em agosto de 2010, já na Operação Uragano, também da PF, Artuzi é preso acusado de participação em um esquema de propinas, que também envolveu boa parte dos vereadores da época.

Dias depois, no início de setembro do mesmo ano, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul decreta a intervenção do município. O juiz Eduardo Machado Rocha assume o controle da cidade, sendo sucedido por Délia Razuk, que permaneceu no cargo até o ingresso de Murilo Zauith, eleito para um mandato tampão.