Em nota, prefeitura diz que aulas estão mantidas em Dourados
Versão oficial contraria informação do sindicato dos educadores, que deflagrou greve
A Prefeitura de Dourados divulgou nota à imprensa na tarde desta terça-feira (15) através da qual comunica a manutenção das aulas na Reme (Rede Municipal de Ensino). No comunicado, a administração municipal desautoriza a informação repassada pelo Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), que deflagrou greve, de que as aulas estão suspensas.
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Conforme a prefeitura, independente da greve deflagrada pelos educadores, os pais de alunos que estudam na Rede Municipal devem levar seus filhos às escolas a partir de quinta-feira (17). Isso inclui as escolas municipais e Ceims (Centros de Educação Infantil do Município).
Confira a nota da prefeitura na íntegra:
“As aulas do segundo semestre nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Dourados recomeçam na quinta-feira, dia 17, informou nesta manhã a secretária de Educação Marinisa Mizoguchi. Ao contrário do que vem sendo informado pelo sindicato dos trabalhadores em educação, as aulas não estão suspensas e serão retomadas normalmente em todas as escolas e Ceims.
Marinisa pediu aos pais que não deixem de levar seus filhos para a escola. "Vamos reabrir todas as nossas escolas e Ceims nesta quinta-feira para receber os 27 mil alunos que estudam na Rede Municipal de Ensino de Dourados", afirmou a secretária.
Sobre a negociação salarial, a prefeitura propôs aos professores que devido à crise financeira que atinge o município – assim como a maioria das prefeituras do país – vai conceder o reajuste de 8,32% para professores e de 6,15% para os administrativos a partir de julho, retroativo a abril, como determina lei. O reajuste do período será concedido em três parcelas, junto com o salário já corrigido em julho.
Em relação ao piso, a reivindicação do sindicato da categoria representa dobrar o valor pago atualmente e isso demanda um grande volume de recursos. A prefeitura propõe apresentar até outubro deste ano um estudo de como conceder o piso da forma como o sindicato reivindica”.
