Em Dourados, funcionários da saúde e da educação também estão sem receber salários
A 94fm recebeu nos últimos dias diversas reclamações de funcionários que alegam estar sem receber o 13º e o salário de dezembro
A situação do funcionalismo público municipal em Dourados continua caótica. Após os funcionários terceirizados que realizam a limpeza, terem ficado sem receber 13º e o salário de dezembro. Agora são os funcionários dos hospitais públicos de Dourados que reclamam de salário atrasados.
A 94fm através do seu canal de reclamações, recebeu diversas denúncias de atraso no pagamento destes funcionários. Várias destas reclamações foram ao ar na manhã de hoje (18), durante o programa Marçal Filho.
Uma das reclamantes, a senhora Marisa, funcionária do Hospital da Vida, pediu encarecidamente que seja feita uma campanha para doação de cestas básicas aos funcionários do hospital, que segundo a funcionária, já estão sem ter o que comer em casa.
Outra funcionária, que se identificou na gravação pelo nome de Ana, também foi enfática ao reclamar da falta de pagamento. “Eu trabalho no Hospital da Vida, por gentileza, eu estou precisando de cesta básica. Minha família está passando fome, minha filha está doente e eu não tenho dinheiro para comprar os remédios. Eu não recebo o meu salário, por favor, me ajudem”, enfatizou.
Educação
Parece que a situação é generalizada na administração pública de Dourados. Nesta tarde uma estagiária que trabalha em uma creche também relatou a situação. “A minha reclamação é por nós estagiários da educação infantil, que ainda não recebemos o salário de dezembro. A gente trabalha cuidado das crianças com muito amor e carinho e até agora não depositaram o nosso salário”, finalizou.
Prejuízos
Recentemente, os servidores públicos municipais receberam outro duro golpe, quando foi aprovada na Câmara Municipal uma lei de autoria do prefeito Murilo Zauith, na qual extinguem a licença prêmio.
Outro projeto de autoria do executivo que foi alvo de inúmeros protestos por parte dos servidores, foi o que prejudicou os funcionários readaptados. Foram retirados direitos adquiridos, colocando o readaptado em início de carreira e consequentemente reduzindo o salário.