Delegado esclarece morte de travesti encontrada dentro de automóvel em Dourados (veja entrevista)

Marcelly teria passado mal durante um programa com um jovem de 20 anos

  • Alexandre Duarte

A travesti Marcelly Taveres, 28 anos, ao contrário do que se pensava inicialmente, não foi vítima de homicídio e sim de parada cardiorrespiratória. Foi o que disse Adilson Stiguivitis, delegado que investiga o caso. A polícia chegou até esta conclusão após colher depoimento de um jovem de 20 anos, morador do Jardim Tropical, que foi a última pessoa que teve contato com a vítima.

Travesti de 30 anos é encontrada morta dentro de automóvel no centro de Dourados (veja o vídeo)

Conforme o delegado, a polícia chegou até o jovem rastreando as últimas chamadas encontradas no celular da vítima. O jovem relatou que havia contratado Marcelly para um programa, na noite de quinta-feira (15), porém, durante a relação a vítima começou a ser convulsões. Ele [o jovem] disse que tentou socorrer, mas quando percebeu que já estava morta, resolveu abandoná-la na Rua Nelson de Araújo, onde horas depois foi localizada por operários de uma construção.

O jovem contou ao delegado que ficou assustado com a situação e não sabia o que fazer. Stiguivitis explica que o rapaz irá responder processo por omissão de socorro.

O exame toxicológico ainda não foi concluído, mas pode esclarecer algumas pendências sobre o caso.

Com informações do Repórter Bronka. Confira a entrevista completa: