Corpo de jovem morta na Espanha não chegou a Dourados por solicitação da família do acusado
O corpo da douradense Patrícia Souza Leal, encontrada morta na Espanha no dia 15 de janeiro, não poderá ser transladado para o Brasil até que a polícia espanhola termine as investigações sobre o caso.
O Ministério das Relações Exteriores informou que não será autorizada sua repatriação e nem a cremação. Isso porque o corpo da douradense é prova essencial do crime investigado. E a família do acusado pelo assassinato, o ex-namorado da jovem, pediu revisão das investigações.
Agora não há nem previsão para que o corpo seja entregue à família. O dinheiro necessário para o translado do corpo, R$ 15 mil, foi obtido através de uma campanha promovida pela 94 FM e que contou com a solidariedade dos douradenses. Na Espanha também houve ação promovida pelas comunidades brasileira e latina, que resultou na obtenção de recursos para contribuir com o translado.
As investigações apontam que Patrícia foi assassinada pelo ex-namorado, natural da República Dominicana. O crime teria sido motivado pela descoberta de um caso que o homem tinha com a mulher do próprio pai. Depois que descobriu o caso extraconjugal, a douradense terminou o namoro e diante das constantes pressões sofridas pelo ex, ameaçou tornar pública a traição. Isso teria feito com que o dominicano e a própria madrasta e amante tramassem o crime.