Com recursos obtidos por Marçal Filho, Museu da Colônia Agrícola de Dourados fica pronto em dezembro
Fruto de uma emenda parlamentar obtida por Marçal Filho no período em que foi deputado federal, o Museu da Colônia Agrícola Nacional de Dourados deverá estar aberto à população em dezembro deste ano. A obra executada com atraso pela Prefeitura de Dourados custou R$ 290 mil, dos quais R$ 278,4 mil o então parlamentar garantiu em Brasília e o município recebeu através de convênio com o Ministério do Turismo.
Construído entre a Vila São Pedro e o Distrito de Indápolis, o Museu da Cand é uma homenagem aos pioneiros da região da Grande Dourados. Criada pelo presidente Getúlio Vargas na década de 1950, a Colônia Nacional Agrícola de Dourados foi uma forma de povoar a região através da doação de lotes de 30 hectares de terra.
Esse processo de ocupação do espaço mencionado historicamente como uma Marcha para o Oeste deu origem aos municípios de Douradina, Fátima do Sul, Vicentina, Jateí, Glória de Dourados, Deodápolis, Ivinhema e Angélica, que compõem atualmente a pujante região da Grande Dourados.
Quando direcionou a emenda parlamentar para a construção do museu, Marçal Filho já ressaltava a importância histórica de promover uma homenagem aos pioneiros na colonização dessas terras. Com os R$ 278.400,00 que conquistou para o município, coube a Prefeitura de Dourados uma contrapartida de R$ 11.600,00.
Embora o Governo Federal, através do Ministério do Turismo, tenha cumprido com o cronograma previsto no Convênio de número 768591/2011, com repasses em dia, a gestão do prefeito Murilo Zauith (PSB) atrasou a execução da obra, que chegou a ficar abandonada durante alguns meses de 2014.
Somente agora, prestes a encerrar 2015, os serviços estão em fase de acabamento. Com isso, a expectativa é que até dezembro deste ano a história da colonização da Grande Dourados ganhe um espaço adequado para ser contada. Além da construção do museu, a verba obtida pelo então deputado Marçal Filho possibilitou a revitalização do Cruzeiro, construído em Indápolis em 1943 e tombado como patrimônio histórico do município, também referente à formação da Colônia Nacional Agrícola de Dourados.