Caos na saúde pública aumenta e falta de atendimento preocupa população em Dourados
Mesmo depois de inúmeros anúncios e medidas paliativas, que só fizeram “ tapar o sol com a peneira”, a prefeitura não conseguiu controlar o caos que se instalou na saúde pública de Dourados. A Rede municipal conta atualmente com cerca de 40 postos espalhados pelos bairros, e a reclamação é unânime: demora no atendido, quando não, ausência dele.
O jogo de empurra-empurra permanece o mesmo desde as brigas sobre quem administra o Hospital da Vida, em julho do ano passado.Na ocasião a direção do HV colocou placas informando o déficit da instituição, já a prefeitura fixou outra dizendo que a administração do local é responsabilidade do Hospital Universitário.
Se o primeiro culpado era a administração má gerida do HU, mesmo que o contrato tenha sido firmado pela própria prefeitura, agora o “bode espiatório” da vez são os médicos, que se recusam a cumprir a carga horário para qual foram empregados. A administração está com dificuldades para controlar os próprios funcionários.
Anunciado em maio, o Plano de Eficiência no Atendimento de Saúde de Dourados, parece não ter saído do papel. Um dos exemplos é do morador do Jardim Colibri, Paulo Rogério Pereira Rodrigues, que há três anos espera por um tratamento e até agora não consegue uma resposta nem no posto de saúde nem na própria secretaria.
Recentemente familiares de um paciente agrediram um médico no PAM e puseram para correr os auxiliares de enfermagem, por causa da longa espera e da falta de respeito no atendimento.
As medidas tomadas até o momento tem se revelado momentâneas e incompletas, como as macas quase empilhadas na enfermaria do HV, que não resolvem a causa, e por fim ainda criam outro problema.