Câmara de Dourados inicia nova sessão para alterar PCCR após duas tentativas
Marcelino Pires está interditada devido aos protestos de educadores, que não conseguiram participar da sessão de hoje.
Depois de duas tentativas para alterar o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) na Câmara de Vereadores de Dourados, a sessão retornou na manhã testa quarta-feira (25). O projeto da prefeita de Délia Razuk (PR) altera o piso salarial dos educadores municipais.
As sessões, geralmente, acontecem à noite para que a população possa participar, mas a presidente da Câmara, Daniela Hall (PSD) decidiu marcar para esta manhã. Porém, educadores voltaram ao plenário com apitos para protestar. Policiais foram chamados para manter a organização e continuam no local. A sessão estava programada para as 10 horas, mas iniciou por volta das 11h15.
Desde segunda-feira que ocorre a sessão para tentar realizar a votação, mas, os educadores, inconformados com o projeto da prefeita, que altera o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), aprovado no ano de 2016 com o voto da própria Délia quando era vereadora, ocuparam a sessão da Câmara realizando manifestação para tentar barrar projeto. Por causa das vaias e barulhos de apitos das centenas de pessoas que ocupavam o plenário, a sessão foi encerrada antes da hora.
Ontem (24), a sessão chegou a ser suspensa pela presidente da Câmara de Dourados, Daniela Hall (PSD), durante 30 minutos. Após o retorno desse intervalo, Marçal Filho (PSDB) que é contra o projeto e Madson Valente (DEM) fizeram um discurso, ambos são a favor dos educadores.
Quando a bancada da prefeitura iria se pronunciar, logo após a fala dos vereadores favoráveis à educação, foi impedida pelos trabalhadores que não aceitam a alteração do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração. Durante o protesto, educadores gritaram 'Fora, Délia', diversas vezes.
Na segunda-feira (23) a proposta também chegou a ser colocada em votação, porém, assim como ontem, acabou sendo encerrada antes do tempo previsto por causa da baderna.
Marcelino Pires interditada
Foi autorizada a entrada de apenas 50 professores no plenário, e diante dessa decisão, os educadores que não conseguiram participar da sessão, iniciaram um protesto na Marcelino Pires, no trecho do Shopping até a Câmara Municipal. A recomendação é para evitar a avenida, pois o trânsito está congestionado.