Audiência promovida por Marçal e IFMS garante curso já a partir de fevereiro próximo
O evento contou com a participação da comunidade e representantes da educação e do Sistema ‘S’
O deputado federal Marçal Filho (PMDB), realizou na última sexta-feira (7) uma audiência pública, em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), para iniciar a definição dos cursos do Instituto Técnico de Dourados (IFD). Os presentes participaram do debate sugerindo cursos que poderão ser oferecidos na unidade do município.
Foram citadas às demandas nas áreas de construção civil, informática, piscicultura, saúde, confecções e indústrias sucroenergéticas. Para a piscicultura o reitor explicou que caso não seja possível instalar um curso especifico sobre o assunto poderá ser estudado uma forma de o instituto atender às necessidades mais urgentes da área, abrindo espaço pra projetos de extensão que possa suprir a falta de preparação técnica no meio. “Talvez não consigamos de imediato atender diretamente a classe com um curso técnico, mas as portas do instituto estarão abertas para estudarmos formas de suprimir essa necessidade regional”, declarou o reitor.
O curso de agente comunitário de saúde também foi sugerido pelo presidente da associação dos moradores do Jardim Santa Maria, Antonio Vieira, e já teve a garantia do reitor e da pró-reitora. “Tudo que nós precisamos para colocar este curso em prática é uma sala de multimídia”, garantiu a professora Marcelina. Na mesma hora o reitor da Uems, Fábio Edir colocou uma sala da universidade a disposição caso a prefeitura não veja a possibilidade de adequar o espaço dentro do IFD.
Agora dependerá da administração municipal, ofertar o curso para os agentes comunitários que já exercem a função, a fim de especialização, além de incentivar novas pessoas a realizá-lo para posterior contratação.
“A audiência foi democrática e aberta para que todos dessem sugestões, e essa audiência em especial é a primeira do instituto técnico que sai com algo de concreto, uma decisão vinda do povo, da comunidade que aconteceu com a sugestão de um líder comunitário e que será o ponta pé inicial. Essa é a verdadeira pedra fundamental que foi lançada”, declarou Marçal Filho.
A cantora sul mato grossense Ana Karla abriu a audiência com uma apresentação cultural das musicas ‘Trem do Pantanal’ e ‘Tocando em Frente’ do Almir Sater. Também foram distribuídos materiais contendo o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos Federais, além de fichas de avaliação e de sugestões ou questionamentos.
O evento oficial ocorreu dentro das exigências do Ministério da Educação (MEC) e contou com a participação do Reitor do IFMS Marcus Aurelius Stier Serpe; da Pró- Reitora do Instituto Marcelina Teruko Fujii Maschio; do Reitor da UEMS, Fábio Edir dos Santos Costa; do coordenador de Políticas para Ensino Médio e Educação Profissional do Governo do Estado, Hildiney Alves de Oliveira; do diretor regional do Senac, Carlos Henrique da Silva; diretor do Senai de Dourados, Gilberto Schaedler; além de convidados de honra como o vice- presidente da FIEMS, Sidney Camacho; presidente da Associação dos Docentes da UEMS, Wilson Brum T. Júnior; professores da UFGD, das Escolas Estaduais e Municipais.
Ensino Técnico
O reitor Marcus Aurelius destacou o avanço do ensino técnico nos últimos cinco anos. Ele lembrou que está no Mato Grosso do Sul há apenas quatro anos, quando veio negociar os terrenos com as prefeituras e hoje já existem sete campus do instituto em funcionamento, sem contar Dourados, Jardim e Naviraí que devem iniciar no próximo ano suas atividades.
“Pra quem disse que não sairia do papel, quem não acreditou quando falávamos que o recurso para obra já estava garantido hoje pode ter certeza que Dourados será contemplada e o trabalho do deputado Marçal Filho foi fundamental nessa conquista”, declarou o reitor. “Quando pensamos em um instituto técnico em Dourados temos que ter em mente que ele beneficia toda a região”, concluiu.
O coordenador Hildiney Alves, ressaltou a importância do instituto no sentido de fortalecer o ensino médio. “Segundo o IBGE, hoje 28 mil jovens estão fora da sala de aula e o instituto é uma ferramenta para resgatá-los, para incentivá-los a partir do momento que eles concluem o ensino médio com uma profissão”, declarou o secretario.