Após morte de empresária por atropelamento, vereadores cobram mais ação da Agetran
A morte da empresária Maria Isabel Santo de Souza, de 66 anos, vítima de um atropelamento na noite de sábado (30) no centro de Dourados, motivou até mesmo vereadores aliados do prefeito Murilo Zauith (PSB) a cobrarem mais ação da Agetran (Agência Municipal de Transportes e Trânsito). Na sessão desta segunda-feira (1), houve manifestações exigindo maior empenho para conter o violento trânsito da cidade.
Em resposta a um parlamentar que cobrou presença dos agentes de trânsito também nos bairros, o vereador Alan Guedes (DEM) informou que a Agetran conta com pouco mais de 30 servidores destinados à fiscalização nas ruas. “Uns três ou quatro deles saíram porque passaram em outros concursos. Então é preciso aumentar esse número colocando os que estão no setor administrativo também nas ruas”, pontuou.
Na sexta-feira, um dia antes do atropelamento que vitimou a empresária, o vereador Maurício Lemes (PSB) já havia cobrado a presença dos agentes de trânsito durante as noites nas ruas. O parlamentar criticou a Agência, a qual se referiu como “indústria de multa” e “ineficiente”.
Maria Isabel foi atropelada por uma moto quando atravessava a Avenida Marcelino Pires após sair da Igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição, por volta das 20h15. Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou ser acionada, mas a vítima morreu no local. Uma moção de pesar coletiva foi apresentada pelos vereadores. O condutor da moto, Nilson Recalde Amaral, de 28 anos, morador na Vila Planalto, ficou ferido.
Essas duas vítimas entraram para as estatísticas de agosto, que ainda não foram divulgadas pelo Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul). Em julho 105 pessoas se envolveram em acidentes em Dourados. Dois pedestres, um ciclista e um motociclista morreram. Em igual período do ano passado foram três vítimas fatais, das quais um passageiro de dois motociclistas.