Aluno da UFGD morre dentro da sala de aula

94 FM Você na Redação
Ambulância da UFGD teria demorado até chegar para prestação de socorro, segundo testemunha

Um estudante do curso da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) morreu na sala 12 do Bloco B da Faculdade de Ciências Sociais durante aula na manhã desta terça-feira (19). Anacleto Tamporoski tinha 63 anos. Colegas de classe que tentaram socorrê-lo disseram que a vítima aparentemente sofreu um infarto.

Maria Julia Rocha Ferreira, de 18 anos, estudava com ele e disse à 94 FM que ajudou nos primeiros socorros. “Foi agora, um pouco após as 10h. Ele começou a passar mal na sala de aula durante a aula. Eu e mais dois colegas tentamos reanimá-lo em sala de aula. Ele resistiu um pouco, conversamos com ele, afastamos as pessoas para que ele não ficasse abafado, fizeram massagem no esterno”, informou.

Ainda segundo a estudante, os estudantes do curso de Medicina foram chamados, mas nada puderam fazer. “Demorou muito tempo para chegar socorro, agora que ele veio a óbito que chegou a ambulância da UFGD”, afirmou.A jovem que ajudou disse ter conhecimento básico em primeiros socorros. “Foi uma parada respiratória seguida de uma parada cardíaca e infelizmente o socorro demorou muito”, explicou.

Maria Julia informou ainda que do momento em que Anacleto começou a passar mal até apresentar sinais de morte, passaram-se ao menos 30 minutos. “O socorro chegou uns cinco ou dez minutos antes dele morrer. Já estava com as vias respiratórias fechadas, roxo, gelado, com a pupila dilatada”.

Você na Redação

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*Matéria editada às 11h59 para acréscimo de informações.

Comentários
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  • Juliana

    Juliana

    Pedro meu caro, antes de publicar qualquer coisa leia com atenção, de preferência mais de uma vez. Isso evita constrangimentos, e eu sei que você sabe ler!Não saia falando por aí coisas que podem ferir os outros, pense no acadêmico que saiu de casa para estudar aconteceu esta fatalidade.... é triste. Todos nós douradenses lamentamos muito. Fique com Deus Sr Anacleto.

  • Victor Dias

    Victor Dias

    Vale constar que não foram académicos do curso de medicina que tentaram fazer primeiros socorros foram os acadêmicos de enfermagem da (UEMS) que se propuseram a ajudar. Não passe informações falsas.

  • KARLA FLORES AQUINO

    KARLA FLORES AQUINO

    Genteeeee,a questão não é a idade,pois poderia ser qualquer um de nós estudantes da UFGD, a opinião é unânime,que a UFGD precisa de um ambulatório lá dentro,ou de pelo manos uma ambulância que fiquei lá no câmpus,pois todos sabemos a imensa distância que a universidade fica do centro da cidade.Porém,dentre muitos outros problemas,não podemos nos esquecer que só poderemos julgar depois que fizermos a nossa parte e dermos a nossa opinião sobre isso para as nossas autoridades.Depois de dada a nossa opinião aí sim poderemos julgar,pois teremos a certeza de haver pedido e não sermos atendido.Somos estudantes de um curso superior e cabe sim a nós estudantes conversamos a respeito do assunto com o reitor.Sinceramente creio que depois de tantos pedidos ele tomará alguma providência e pelo menos uma ambulância providenciará para ficar no câmpus.

  • César

    César

    A questão não é a idade nem o problema, mas sim a FALTA DE ATENDIMENTO especializado, visto que Universidade fica a quilômetros de ajuda especializada. Como podem fazem tanto descaso duma situação dessas, apenas porque a vitima tinha idade avançada?É de enojar.

  • Joao Paulo

    Joao Paulo

    Para Pedro...queria que fosse Pai...idiota... Para ver o que VC comentaria. Acredito que os gestores deve sim, olhar para esse problema mais de perto.

  • CLAUDIA MORESCO

    CLAUDIA MORESCO

    Um absurdo a UFGD não ter um ambulatório naquele lugar...o que estão esperando acontecer para mudar isso gente...indignada :(

  • Paulo

    Paulo

    A questão não era a idade do paciente, nem mesmo se tinha ou não uma UTI dentro da sala de aula. A questão é que a universidade não tem dinheiro para fazer um ambulatório/pronto-socorro no campus, mas tem dinheiro para trazer shows caríssimos. Não há segurança alguma, nem para alunos nem para funcionários. Em alguns laboratórios faltam equipamentos básicos de segurança. Tempos atrás uma técnica de laboratório sofreu um acidente com ácido sulfúrico, e não houve socorro imediato. Um absurdo completo. Dizer que a universidade não tem dinheiro é uma falácia, o governo federal manda o dinheiro, mas a administração....

  • LUCIANA

    LUCIANA

    É Pedro vc diz isso pq ele com certeza não é seu parente. A UFGD tem por obrigatoriedade que ter instalações de enfermaria pelo contingente de pessoas que atende, e é muito vergonhoso a ambulância ter demorado tanto a atender o socorro, que vai de carro sabe que andando a 80km o máximo que demora são 15 minutos para percorrer da figueira até o campus, considerando que a ambulância é um veiculo para prestar socorro não deveria ter demorado tanto. Que Deus conforte os familiares e que os administradores do campus providencie um ambulatório não só aos alunos e professores mas a todos que frequentam o campus.

  • Pedro

    Pedro

    Para um paciente de 63 anos, com problemas cardiacos graves..mesmo se tivesse uma UTI no fundo da sala não resolveria o problema.

  • Juliana Alves

    Juliana Alves

    Isso é uma vergonha pra nossa educação,naquele fim de mundo que é a faculdade não tem nenhum pronto-socorro.Tao pouco se importando como a gente vive la,sera que vai ter que acontecer outra tragédia pras autoridades se manifestarem.

  • Suéllen

    Suéllen

    Infelizmente a UFGD ainda não tem uma enfermaria ou ambulatório, mesmo com um curso de medicina implantado... isso já deveria ter sido providenciado a muito tempo!