27 mil crianças podem ficar sem aulas em Dourados
Sem avanços durante paralisação, professores agora discutem greve
Sem avanço nas negociações após a paralisação de advertência, realizada na terça-feira, os professores da rede municipal de Dourados farão assembleia na próxima semana para decidir se entram ou não em greve. Os profissionais cruzaram os braços por 24 horas, e deixaram 27 mil alunos sem aula.
O ato levou a uma nova disputa com a prefeitura. Agora, em âmbito judicial. O município pediu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que o movimento fosse declarado inconstitucional.
O desembargador Carlos Eduardo Contar determinou que 80% dos trabalhadores em educação permanecessem em atividade, sob pena de multa de R$ 25 mil por dia.
Segundo a secretária-geral do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação, Sirléia Marcomini, a prefeitura usou de inverdades, porque a greve não era por tempo indeterminado.
Hoje, a categoria busca apoio na Câmara Municipal de Dourados. Os professores pedem reajuste salarial, implantação de 1/3 de hora-atividade, retorno do programa de acompanhamento escolar e reabertura das salas de tecnologia. A rede municipal conta com 1.100 professores.