Relatório do Ministério da Defesa não aponta fraude, mas pede investigação do código-fonte das urnas eletrônicas

  • Da Redação com informações da Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, enviou ontem ao Tribunal Superior Eleitoral, relatório de fiscalização do processo de votação e pede que seja feita uma investigação técnica urgente sobre eventuais riscos de segurança das urnas.

O documento tem 63 páginas e fala do risco de um "código malicioso" que pode interferir no funcionamento dos aparelhos de votação. De acordo com o relatório, o TSE definiu limites de acesso ao sistema. Isto quer dizer que, não há certeza de que o código presente nas urnas é exatamente o que foi verificado.

O TSE, por sua vez, informou em nota que recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência no processo eleitoral de 2022. Além disso, anunciou que as sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas.

Em nota divulgada no fim da manhã de hoje (10), o Ministério da Defesa informou que: 'Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9.11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos.'


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