Pesquisa da 94FM revela que hoje douradenses não concordam com a Copa do Mundo no Brasil

  • Alexandre Duarte

Caso a sede da Copa do Mundo de 2014 ainda não tivesse sido definida e os douradenses tivessem o poder de veto, certamente o maior evento futebolístico do mundo não seria realizado em terras brasileiras. É o que revela a última enquete da 94FM, que perguntou: “Se tivesse que decidir hoje, você seria favorável à Copa do Mundo no Brasil?”

Após a enxurrada de denúncias de inúmeros super faturamentos, o resultado não poderia ser outro. Apenas 18% foram favoráveis à competição, enquanto que 82% preferem que a copa fosse realizada em outro país.

O Brasil por décadas aguardou a oportunidade de novamente realizar a Copa do Mundo de Futebol. A primeira ocorreu em 1950, quando o Brasil perdeu o título para o Uruguai por 2 a 1, diante de mais 200 mil pessoas no Maracanã. O episódio que ficou conhecido internacionalmente como ‘maracanaço’.

Por anos os brasileiros criticaram a “falta de empenho” do conterrâneo João Havelange, que presidiu o órgão máximo do futebol, a FIFA (Federação Internacional de Futebol), de 1974 a 1998. A bronca tinha origem na opinião do dirigente, que nunca foi favorável em realizar uma segunda copa no país onde nasceu. 

Porém, em 2007, a nação pode mais uma vez entoar a frase “a Copa do Mundo é Nossa...”, em alusão à música ‘A Taça do Mundo é Nossa’, que embalou os fãs do esporte após a conquista do mundial de 1958, quando o Brasil conseguiu o primeiro título diante da Suécia, no estádio Rasunda, na casa do adversário, por 5 a 2.

Mas para a infelicidade geral da nação, o que se viu depois de 30 de outubro de 2007, foi uma desastrosa sequência de decisões bizarras e irresponsáveis, que fizeram uma única vítima, o bolso do brasileiro.

Às vésperas do apito inicial, o mundo assiste e obviamente critica, com toda razão, as atrocidades políticas e financeiras que o governo do PT fez e tem feito para garantir a realização do evento. Já virou rotina notícias que mostram obras que custariam milhões e acabaram saindo por bilhões.

A conta é alta e ela mais cedo ou mais tarde vai chegar. O único alento do brasileiro diante de tantas mazelas e desrespeito é acreditar que a geração Neymar, comandada por Felipão, conquiste o hexa e evite um segundo e ainda pior ‘maracanaço’.